
As bolsas no exterior tiveram comportamento negativo nesta quinta-feira, com os investidores mantendo uma postura cautelosa em meio às tensões comerciais, em especial após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter ameaçado taxar em 200% produtos alcoólicos da União Europeia, uma resposta às tarifas europeias impostas a produtos norte-americanos. Essa guerra tarifária ofuscou o resultado do índice de preços ao produtor (PPI) divulgado pela manhã, que mostrou um resultado aquém do esperado (estável na leitura mensal de fevereiro, versus projeção de +0,3%).
Apesar da postura mais defensiva entre os investidores globais, o dia foi de forte alta para o Ibovespa, beneficiado pela queda dos juros futuros após mais um dado de atividade econômica vir abaixo do esperado, reforçando a possibilidade de um ciclo de corte de juros antecipado. Desta vez, o volume de serviços teve recuo de 0,2% na variação mensal em janeiro, pior que a projeção de estabilidade. Ao término dos negócios, o Ibovespa tinha alta de 1,43%, aos 125.637 pontos e volume financeiro de R$ 20,6 bilhões, enquanto o dólar teve leve baixa de 0,15%, aos R$ 5,80.
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