

Em relatório, a equipe de analistas do Santander destacou que a Sabesp é a principal escolha entre as utilities na América Latina, uma vez que a empresa possui características únicas que podem atrair os investidores estrangeiros.
De acordo com os analistas Andre Sampaio e Guilherme Lima, a empresa combina alta liquidez, grande capitalização de mercado e um acionista de referência, o Grupo Equatorial, bem respeitado. Além disso, a companhia oferece uma variedade de oportunidades para melhorar a geração de Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês), após a privatização.
Em situação oposta está a CPFL Energia (CPFE3), que embora permaneça como geradora de fluxo de caixa estável e um caso de investimentos de baixo risco, só deve ter nova divulgação de dividendos no quarto trimestre deste ano. Portanto, a equipe do Santander destacou que rebaixou a recomendação da empresa para neutro e a excluiu da lista de principais escolhas. “Não justifica mais nossa postura positiva”, diz trecho do relatório.
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Em relatório anterior, publicado em fevereiro, os analistas destacaram que a companhia era a preferência para a América Latina, principalmente devido a sua forte e estável geração de fluxo de caixa no braço de geração, diversificação de portfólio e baixo risco em todos os segmentos em que atua. A reavaliação ocorreu mesmo com os dividendos vindo tão fortes quanto esperado. “Decidimos reavaliar.”
Já a Eneva (ENEV3) foi incluída na lista de preferências por ser um nome mais bem posicionado dentro da cobertura para surfar uma tendência de demanda por capacidade de geração no Brasil.
O relatório destaca que, para atender à crescente demanda por capacidade de geração, o governo deveria adotar uma abordagem conservadora e organizar leilões recorrentes de reserva de capacidade. Os analistas pontuam que esperam que a empresa recontrate alguns ativos no próximo leilão e salientam que há boas expectativa para a necessidade de despacho térmico este ano.
Já em relação à Copasa (CSMG3), eles pontuam que a visão positiva divulgada anteriormente baseava-se em um valuation baixo e fortes expectativas de dividendos. Eles pontuam que o primeiro pilar da tese de investimentos permanece intacto, mas que mudanças recentes na gestão reduziram a convicção sobre os dividendos. “Portanto, decidimos segurar nosso otimismo e excluir o Copasa de nossa lista de principais escolhas até ouvirmos mais da nova gestão.”
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