Itaú BBA aposta em 2 novas ações para a carteira teórica do Ibovespa; veja quais

Por Beth Moreira

20/03/2025 | 12:26 Atualização: 20/03/2025 | 12:26

Ibovespa, o principal índice da B3. (Foto: Adobe Stock)

O próximo rebalanceamento da carteira teórica do Ibovespa para o período de maio a agosto deve ter como novidade a entrada das ações da Direcional (DIRR3) e da SmartFit (SMFT3), segundo cálculos do Itaú BBA. O banco prevê também a exclusão São Martinho (SMTO3), LWSA (LWSA3) e Automob (AMOB3) do índice.

A primeira prévia da carteira do Ibov deverá ser divulgada em 1 de abril. A segunda e terceira versão estão previstas para os dias 15 e 30 do próximo mês. A nova carteira passa a valer a partir do dia 5 de maio.

Em relatório, a equipe de analistas liderada por Daniel Gewehr destaca que Direcional e SmartFit estão superando o limite do índice de negociabilidade estabelecido na metodologia do Ibovespa. “Nossas estimativas indicam um peso de 0,16% para Direcional e 0,31% para a rede de academias.”

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O modelo do Itaú BBA indica ainda como possíveis exclusões do Ibovespa as ações da São Martinho, Locaweb e Automob. “Seus índices de negociabilidade estão agora fora da zona de amortecimento da metodologia do índice. Para as duas primeiras, uma melhora relativa na liquidez poderia aumentar as chances das ações continuarem no índice”, afirmam.

Sobre Automob, o banco observa que a ação está mais longe da zona de amortecimento e está atualmente sendo negociada abaixo do valor nominal de R$ 1 por ação. “Isso poderia potencialmente classificá-la como uma penny stock (ativos cotados abaixo de R$ 1) pela metodologia da B3, o que também é um critério de exclusão”, destacam.

O Itaú BBA aponta ainda que a ação da Copel (CPLE6) está próxima do limite de inclusão no modelo e pode potencialmente aparecer nas prévias oficiais da B3, dependendo de mudanças em sua negociabilidade daqui para frente.

Além das inclusões e exclusões na carteira teórica do Ibovespa, o modelo do Itaú BBA também prevê mudanças de peso para WEG (WEGE3). Para o banco, a ação aumentou seu índice de negociabilidade desde o último rebalanceamento, permitindo um peso maior neste rebalanceamento.