O balanço do quarto trimestre da Movida (MOVI3), com lucro por ação de R$ 0,20, ficou dentro do esperado pelo Citi. O banco norte-americano, no entanto, informou que se mantém “cauteloso” para o desempenho deste ano.
Segundo relatório do Citi, no segmento de aluguel, por exemplo, a expansão tarifária acompanhada pela queda nesta operação sugerem que os cortes na frota da Movida podem continuar, para sustentar a lucratividade. “Em Seminovos, as vendas de carros não parecem estar se deteriorando além das expectativas, mas os resultados sugerem que a depreciação da Movida não diminuirá em breve.”
No quarto trimestre, a companhia registrou lucro líquido ajustado de R$ 72,7 milhões. Com isso, a empresa reverteu o prejuízo de R$ 104,5 milhões reportado em igual intervalo de 2023. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 1,244 bilhão, alta de 40,1% na mesma base comparativa e receita líquida atingiu R$ 3,248 bilhões entre outubro e dezembro de 2024. A cifra é 30,1% maior do que a registrada um ano antes.
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“As expansões tarifárias foram fortes e superaram a menor utilização (no segmento de Aluguel), enquanto as vendas de Seminovos, abaixo do esperado, foram a principal razão para a menor receita no trimestre”, diz o relatório.
Lucro da Movida vai continuar em 2025?
Além do balanço do quarto trimestre de 2024, a Movida também informou, ao mercado, as prévias dos resultados de janeiro a fevereiro este ano. Nos dois primeiros meses do ano, o lucro líquido da companhia somou R$ 42 milhões, o dobro do reportado entre janeiro e fevereiro de 2024.
A receita líquida total registrou alta de 20,3%, somando R$ 2,3 bilhões no bimestre. Já o Ebitda subiu 27,1%, para R$ 864 milhões. A margem Ebitda ficou em 37,1%, crescimento de 2 pontos porcentuais ante o primeiro bimestre de 2024.
A Movida também informou que no primeiro bimestre a sua frota era de 260.947 carros, uma redução de 7,5 mil unidades em relação a dezembro do ano passado.
O que fazer com as ações MOVI3?
O Citi tem recomendação neutra para Movida (MOVI3), com preço-alvo de R$ 4,20, o que representa um potencial de desvalorização de 4,8% no comparativo com o fechamento da ação no último pregão, de quinta-feira (20), que foi de R$ 4,41.
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