Bolsas da Europa buscam recuperação com altas modestas, após PMIs melhores do que o esperado

Às 7h35 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,13%, a 413,24 pontos. Divulgadas nas últimas horas, pesquisas de índices de gerentes de compras (PMIs, pela sigla em inglês) da IHS Markit mostram que a atividade econômica da Europa está se recuperando dos efeitos da pandemia de covid-19 em ritmo mas veloz do que o previsto, à medida que as campanhas de vacinação contra a doença avançam. Na zona do euro, o PMI composto subiu de 47,8 em janeiro para 48,1 em fevereiro, graças a um inesperado aumento do PMI industrial do bloco, para 57,7, o maior patamar em 36 meses.

Na Alemanha, maior economia do continente, os PMIs se comportaram da mesma forma. Já no Reino Unido, todos os PMIs superaram as expectativas, levando a libra a uma máxima intraday de US$ 1,4008. Também na Alemanha, dados de preços ao produtor mostram que a inflação está ganhando força neste começo de ano. A taxa anual de inflação ao produtor alemão acelerou de 0,2% em dezembro para 0,9% em janeiro.

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Por outro lado, o setor varejista do Reino Unido decepcionou em janeiro, com um tombo de 8,2% nas vendas ante o mês anterior. A projeção de analistas era de redução bem menor, de 2%. A temporada de balanços europeus também continua no radar.

A Renault disse hoje que vai propor cancelar o pagamento do dividendo anual depois de amargar um prejuízo líquido de mais de 8 bilhões de euros em 2020. Em Paris, a ação da montadora francesa tinha queda de 4,8%. Ainda hoje, investidores na Europa vão acompanhar PMIs dos EUA, assim como falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Também às 7h35 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,05%, mas a de Paris subia 0,40% e a de Frankfurt avançava 0,41%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham ganhos de 0,07%, 0,31% e 1,54%, respectivamente. No câmbio, o euro avançava a US$ 1,2138, de US$ 1,2095 no fim da tarde de ontem, enquanto a libra se fortalecia a US$ 1,3994, de US$ 1,3976 ontem.

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