Ibovespa, o principal índice da B3. (Foto: Adobe Stock)
Em dia de novo recuo expressivo das Bolsas internacionais, com destaque para a Ásia, atenção para Petrobras, que avançou em suas obrigações ambientais para explorar o litoral do Amapá. Destaque também para a Equatorial, que vendeu seu braço de transmissão para a Verene Energia. Já a Fitch colocou os ratings do BRB e do Master em observação.
Na agenda da semana, destaque para a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) na quarta-feira, o índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) dos EUA na quinta-feira e resultados corporativos de bancos americanos na sexta-feira, que abrem a temporada de balanços relativos ao primeiro trimestre nos EUA.
O petróleo opera negativo, com o Brent recuando 2,67%, cotado a US$ 63,83 por barril, e o WTI perdendo 2,86%, a US$ 60,21 por barril. O minério de ferro caiu 3,29% em Dalian, cotado a US$ 98,86 por tonelada no contrato futuro de setembro de 2025.
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Novo recuo do petróleo deve pesar em Petrobras e outras petroleiras listadas na B3. Ainda sobre a estatal, destaque para a obtenção de licença da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amapá para operar sua Unidade de Atendimento e Reabilitação de Fauna localizada no município de Oiapoque.
Para o início do funcionamento da unidade ainda é necessária a realização de uma inspeção pelo Ibama, o que pode acontecer a partir desta segunda-feira (7).
A unidade no Amapá é uma exigência do Ibama para liberar a busca de petróleo no litoral do estado, no bloco FZA-M-59.
A Vale divulgará seu relatório de produção e vendas do primeiro trimestre deste ano em 15 de abril, após o fechamento do mercado. O balanço financeiro, por sua vez, será na semana seguinte, dia 24, também após o fim das negociações na B3.
A Fitch colocou os ratings do BRB e do Master em observação, citando que a fusão parcial em andamento enfrenta ‘desafios’ e ‘incertezas’ quanto à sua conclusão.
Na sexta-feira, o BTG Pactual voltou a negar proposta para aquisição de ativos ou de participação no capital social do Master.
O presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, afirmou neste domingo (6), que o Banco Master vai ser uma espécie de “banco de atacado” do grupo BRB. “O BRB continua como uma empresa maior, líder do conglomerado e com independência na condução de todos os seus outros negócios”, explicou.
A Eneva disse que apoia a submissão das regras do Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP) a uma consulta pública para permitir a discussão sobre parâmetros de competitividade, mas destacou que o certame deve acontecer com a maior brevidade para garantir a segurança energética. O Leilão estava marcado para 27 de junho, mas foi cancelado após série de liminares obtidas na Justiça. A informação foi antecipada pelo Broadcast Energia.
A Ambipar informou que a CVM concedeu prazo adicional, até 7 de maio de 2025, para apresentação de pedido de registro da OPA por aumento de participação por fundos acionistas da companhia que eram geridos pela Trustee Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários em julho de 2024. O prazo anterior era 21 de abril.
O Goldman Sachs passou a deter 5% em posição de derivativos da Prio, conforme informou a empresa em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A Equatorial Energia anunciou a venda da totalidade das ações de emissão da Equatorial Transmissão S.A. para a Verene Energia S.A. (companhia de portfólio da canadense CDPQ). O valor da empresa (enterprise value) da operação é de até R$ 9,395 bilhões, considerando um equity value de até R$ 5,188 bilhões na data-base de 30 de junho de 2025, corrigido pelo CDI da data-base até o efetivo fechamento.