

O surgimento de concorrente local para a B3 é cada vez mais uma realidade, na opinião da XP. A avaliação ocorre após encontro com Francisco Gurgel, fundador da Base Exchance, que tem projeto de Bolsa concorrente para a B3.
Em relatório, os analistas Bernardo Guttmann e Matheus Guimarães destacam que a Base está se posicionando como uma alternativa robusta à B3, com uma proposta de valor centrada no cliente, infraestrutura moderna e foco na eficiência.
Eles observam, no entanto, que a entrada em operação de sua Bolsa de Valores e Câmara de Compensação ainda está pendente da aprovação regulatória do Banco Central (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas já demonstra tração operacional, apoio institucional e clareza estratégica.
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“Se for executada com sucesso, a Base poderá ser um importante catalisador para a descentralização e modernização da infraestrutura de mercado no Brasil, abrindo espaço para uma nova curva de crescimento nos segmentos de negociação e pós-negociação”, avaliam.
De forma geral, os analistas acreditam que, dentro de 12 a 24 meses, a B3 terá um ou mais concorrentes locais. Entretanto, consideram o cenário atual tão deprimido que, se o mercado melhorar, mesmo que ligeiramente, os volumes devem crescer o suficiente para que a B3 aumente seus volumes, mesmo com a entrada de novos participantes.