

O Citi afirma que as vendas trimestrais da Braskem (BRKM5) devem ser mais altas nos primeiros trimestres de 2025, principalmente devido a uma maior disponibilidade de produtos. No entanto, a casa reduziu o preço-alvo para R$ 15,5 por ação, frente aos R$ 17 de antes para refletir uma estimativa de EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) mais baixa para 2025. A classificação de compra foi mantida.
A expectativa da casa é de que a Braskem apresente US$ 3,6 bilhões de receita líquida, com alta trimestral de 11% e estabilidade na comparação anual. A linha do Ebitda ajustado deve ser de cerca de US$ 246 milhões, alta de 158% sobre o trimestre anterior e de 7% sobre o mesmo período do ano passado. O lucro líquido deve ficar em cerca de US$ 53 milhões.
“Destacamos que, dada a tendência de queda da variação cambial durante o trimestre, a Braskem deverá imprimir efeito positivo na linha cambial e de variação monetária, potencializando o seu lucro líquido do período”, afirmam os analistas Gabriel Barra, Pedro Gama e Andrés Cardona.
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O relatório chama a atenção, porém, para o fato de que o sentimento do mercado permanece frágil em meio ao excesso de estoques, à fraca reposição e à incerteza pessimista sobre o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos.
“Em nossa opinião, os preços dos produtos poderiam aumentar neste cenário de tarifas de importação mais elevadas, levando a Braskem a aumentar suas margens. Contudo, o principal risco continua a ser a potencial recessão econômica global. Mas no curto prazo o cenário parece positivo e a Braskem deve aproveitar a tendência de alta do câmbio”, escrevem.