

O dólar hoje fechou a sessão desta quarta-feira (23) com queda de 0,16%, a R$ 5,7190. O pregão foi marcado por otimismo de investidores globais, após sinalizações menos agressivas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação às tarifas e ao banco central do país.
O alívio da sessão desta quarta-feira vem depois de o republicano sinalizar que as tarifas comerciais impostas à China devem ficar abaixo dos 145% anunciados. O Ministério do Comércio do país asiático também sinalizou que deseja discutir a disputa comercial com os EUA. No início da semana, Trump fez ataques ao presidente do Federal Reserve (Fed), o BC americano, o que levou os mercados globais a maior aversão a risco. Agora, o presidente dos EUA nega que pretenda demitir Jerome Powell do comando da instituição.
“Os novos comentários de Donald Trump representam algum alívio em dois dos principais focos de tensão recentes”, destaca a Ágora Investimentos em relatório. “Por aqui, diante de uma agenda econômica mais esvaziada, a influência externa deverá dar um tom mais positivo para os nossos negócios.”
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Por volta das 10h45, na mínima da sessão, o dólar à vista chegou a cair 1,20% ante o real, a R$ 5,6595. Era a primeira vez que a cotação caía abaixo de R$ 5,7 desde o início de abril, quando o tarifaço de Trump foi anunciado.
Ao longo da tarde, no entanto, o dólar se recuperou globalmente graças ao tom mais ameno de Trump. O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana contra seis divisas fortes, voltou a subir aos 99 pontos.