Ibovespa, o principal índice da B3. (Foto: Adobe Stock)
A Monte Bravo considera que o Ibovespa, na tendência atual, deve estabelecer um novo recorde, à medida que está próximo do pico estabelecido em 28 de agosto de 2024, de 137.469,26 pontos no intradia. Contudo, a corretora destaca que a alta da Bolsa não decorre de fatores estruturais do Brasil.
“Os fundamentos continuam ruins, o risco fiscal é elevado, o risco político elevado, a política monetária apertada e todos os problemas de infraestrutura”, pondera o estrategista-chefe da Monte Bravo, Alexandre Mathias, destacando que a Bolsa – mesmo perto da máxima histórica – ainda segue muito descontada.
Para o estrategista-chefe, “a confusão” gerada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, acabou introduzindo uma mudança de fluxo global, enfraquecendo o dólar e sendo marginalmente benéfica para o Ibovespa. “Os fluxos globais estão se realinhando em direção ao Japão, em direção à Europa e sobra um pouco de fluxo para o país emergente. No caso do Brasil, a perspectiva de corte de juros ajuda a animar um pouquinho”, avalia.