Endividamento entre famílias recua em fevereiro ante janeiro. (Foto: Adobo Stock)
O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro passou de 48,5% em janeiro (dado revisado) para 48,2% em fevereiro, informou o Banco Central (BC). O recorde histórico foi atingido em julho de 2022, com 49,9%. Descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento passou de 30,4% (dado revisado) para 30,1% na mesma comparação.
O programa Desenrola, encerrado em maio de 2024, promoveu a renegociação de R$ 53,07 bilhões em dívidas, ou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o Ministério da Fazenda, ele levou a uma queda de 8,7% na inadimplência da população de baixa renda, público prioritário do programa. Das 15,06 milhões de pessoas atendidas, 5 milhões eram desse grupo e negociaram, somados, R$ 25,43 bilhões em débitos.
O comprometimento derenda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) passou de 27,1% em janeiro (dado revisado) para 27,2% em março. Sem contar os empréstimos imobiliários, oscilou de 25,0% (dado revisado) para 25,1%.