O Magazine Luiza (MGLU3) informou que Jörg Friedemann será o novo CEO do MagaluBank, o braço financeiro da varejista. O executivo tem mais de 25 anos de carreira no mercado financeiro e vem do Nubank (ROXO34), onde passou os últimos dois anos como responsável da área de relações com investidores (DRI) e ESG.
Agora, Friedemann terá a missão de impulsionar o crescimento da divisão, com foco no aumento da penetração de produtos financeiros na plataforma digital do Magalu. “A vinda de Jörg, um executivo com ampla experiência no processo de digitalização de produtos financeiros, certamente vai nos ajudar a aproveitar todo esse potencial”, disse Frederico Trajano, CEO do Magalu.
Já Friedemann afirmou que o Magalu está numa posição privilegiada para crescer na vertical financeira. “Temos credibilidade, marca, escala com 35 milhões de clientes ativos, uma equipe muito competente e contamos com parcerias muito fortes e longevas. As oportunidades são gigantes”, afirmou.
A rede física do Magazine Luiza é composta, atualmente, por mais de 1.200 lojas e responsável por cerca de um quarto das vendas totais. Com isso, o Magalu afirma que a penetração dos produtos financeiros neste canal é de 40%. Por outro lado, as plataformas digitais, que respondem por aproximadamente 75% das receitas, contam com uma penetração inferior a 5%.
Com a chegada do novo CEO, a empresa espera que a expansão das atividades financeiras contribua para a continuidade do processo de aumento da margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do Magalu, atualmente de 8%. “O potencial de crescimento de nossa vertical financeira é imenso, sobretudo com o aumento da oferta e da conversão em nossos canais digitais”, acrescentou Trajano.
No MagaluBank, estão a operação de crédito (representada pela Luizacred, joint venture entre Magalu e Itaú), pagamentos, seguros (parceria entre Magalu e BNP Paribas Cardif), e o Consórcio Magalu.
A Luizacred, por sua vez, administra mais de 6 milhões de cartões de crédito. No último balanço publicado pela companhia, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 30%. Já os prêmios de seguros emitidos em 2024 superaram R$ 1,5 bilhão. E o crescimento da área de consórcios foi de cerca de 30% no ano passado.