De acordo com orientações gerais, a revisão deve ser realizada a cada 10 mil quilômetros rodados ou a cada seis meses – prevalecendo o que ocorrer primeiro. Esse cuidado é importante, sobretudo para veículos que são bastante utilizados, como aqueles empresariais ou de motoristas de aplicativos, cuja rotina diária acelera o desgaste natural das peças.
No entanto, a recomendação mais segura ainda vem do manual do proprietário, documento que acompanha o veículo e detalha todas as diretrizes específicas de manutenção previstas pela fabricante.
Nele, constam informações precisas sobre os intervalos recomendados para cada componente, como troca de óleo, filtros, velas e correias. Ignorar essas orientações pode não apenas elevar os custos de reparo, mas também comprometer a eficiência e segurança do automóvel.
Além das revisões programadas, é fundamental que o motorista mantenha atenção redobrada aos sinais que o carro pode apresentar, indicando a necessidade de uma checagem antecipada.
Vibrações incomuns no volante, dificuldade para frear ou barulhos anormais são alguns dos sintomas que sugerem que algo não vai bem e que é hora de procurar uma oficina de confiança. Oscilações nos pneus, por exemplo, são indícios claros de que o balanceamento e alinhamento precisam ser ajustados para evitar desgaste irregular e acabar aumentando ainda mais o gasto final.
Para quem adquire um carro zero quilômetro, o cuidado deve ser ainda mais rigoroso. As revisões obrigatórias estabelecidas pelas montadoras são cruciais para manter a validade da garantia de fábrica. Não cumprir esses prazos pode resultar na perda da cobertura, o que gera riscos altos financeiros em caso de eventuais falhas mecânicas.
Com a inflação elevada e custos crescentes no setor automotivo, adotar uma rotina de revisão e manutenção preventiva é uma estratégia inteligente para proteger seu investimento e evitar despesas inesperadas.
Colaborou: Gabrielly Bento.