As ações que mais sobem na Bolsa hoje após trégua nas tarifas entre EUA e China

Por Isabela Ortiz

12/05/2025 | 12:11 Atualização: 12/05/2025 | 15:10

Ibovespa é o principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3; veja os destaques do mercado financeiro hoje (Foto: Adobe Stock)

Nesta segunda-feira (12), o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a suspensão temporária das tarifas sobre produtos chineses, e vice-versa. A decisão foi resultado de um acordo firmado após um fim de semana de intensas negociações entre autoridades dos dois países, realizadas na Suíça. A nova trégua na guerra comercial incluiu a redução significativa de tarifas bilaterais e teve impacto imediato nos mercados financeiros, impulsionando ações que registraram altas.

Antes do acordo, uma grande parte das importações chinesas enfrentava tarifas comerciais que chegaram a 145%, o que significava que o imposto cobrado superava o valor do próprio produto. Com o novo entendimento, essa alíquota foi reduzida para 30%. Em contrapartida, a China também decidiu cortar suas tarifas sobre mercadorias americanas, de 125% para 10%. No entanto, uma medida adotada anteriormente por Trump não foi revertida: o fim de uma antiga isenção que permitia a entrada de produtos chineses de baixo custo nos Estados Unidos sem cobrança de imposto.

A lógica por trás da política tarifária de Trump está enraizada em sua visão particular sobre o comércio internacional. Para ele, déficits comerciais — quando os EUA importam mais do que exportam — são sinal de desvantagem econômica e de que o país está sendo explorado ou arcando com os custos do crescimento de outras nações. Assim, as tarifas seriam uma ferramenta para corrigir esse desequilíbrio, tornando produtos estrangeiros mais caros, incentivando a produção doméstica e, consequentemente, gerando mais empregos nos Estados Unidos.

Ações em alta

Veja um panorama das ações que mais de valorizaram Bolsa de Valores (B3) nesta segunda-feira (12), destacando as empresas que registraram as maiores altas porcentuais no preço de seus papéis por volta das 15h: