Quanto dinheiro manter na conta corrente? Saiba como evitar prejuízos
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Manter um saldo adequado na conta corrente é uma questão que divide opiniões entre os consultores financeiros. Enquanto muitos deixam apenas uma pequena quantia disponível, o que pode expor suas finanças a taxas por descoberto, outros preferem manter uma reserva maior para garantir tranquilidade no dia a dia.
De acordo com especialistas consultados pela CNBC, o valor ideal depende do perfil financeiro de cada pessoa, mas, em geral, é recomendado manter uma quantia que cubra ao menos as despesas mensais.
Jessica Goedtel, planejadora financeira certificada na Pensilvânia, sugere que as pessoas mantenham pelo menos o valor necessário para arcar com um mês de gastos em suas contas correntes, principalmente se não costumam monitorar suas finanças com frequência.
Por outro lado, é importante não exagerar no saldo, pois manter recursos além do necessário pode representar perdas financeiras. Em vez de deixar grandes quantias na conta corrente, onde o dinheiro rende pouco ou nada, especialistas sugerem considerar alternativas como contas de poupança de alto rendimento, que oferecem melhores retornos.
Além disso, contas correntes tendem a ter menos proteção contra fraudes, tornando a recuperação de valores roubados mais complexa.
Gregory Guenther, consultor em aposentadoria de Nova Jersey, ressalta que o saldo ideal vai além dos números. Ele explica que o valor precisa ser suficiente para evitar preocupações constantes com cada transação, mas não tanto a ponto de perder a chance de fazer seu dinheiro render em investimentos mais lucrativos. Para ele, a quantia ideal deve permitir que a pessoa faça compras do cotidiano sem precisar verificar o saldo constantemente.
A importância da reserva de emergência
Manter um saldo positivo na conta corrente é uma prática importante para evitar cobranças inesperadas, mas não substitui a importância de ter um fundo de emergência. Essa reserva, geralmente equivalente a três a seis meses de despesas essenciais, é destinada a situações imprevistas, como desemprego ou despesas médicas, e deve estar em uma conta separada para facilitar o acesso rápido e seguro ao dinheiro.
Catherine Valega, planejadora financeira em Massachusetts, reforça a importância de ter essa reserva. O capital de giro deve ficar na conta corrente para cobrir as despesas do dia a dia, enquanto o fundo de emergência deve estar em um lugar seguro e de fácil acesso, afirma a especialista.
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Para quem ainda não conseguiu construir essa reserva, a dica é começar aos poucos, economizando o que for possível a cada mês e depositanto na conta corrente, para garantir segurança financeira em momentos de crise. Afinal, mesmo pequenas quantias guardadas regularmente podem se transformar em uma rede de proteção sólida ao longo do tempo.