Confira o balanço do primeiro trimestre do Banco Pine. Foto: Divulgação/Pine
O Banco Pine (PINE4) reportou um lucro líquido de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 17% em relação ao valor registrado no mesmo período de 2024. Segundo a empresa, o crescimento reflete a diversificação dos negócios e foco em operações com margens maiores, após a instituição ter atingido seu melhor resultado da história no ano anterior, quando o lucro anual foi de R$ 258 milhões.
O total de recursos captados pelo Pine ficou em R$ 18,5 bilhões nos primeiros três meses de 2025, aumento de 28% sobre março de 2024. O Patrimônio de Referência da instituição chegou a R$ 1,8 bilhão no período, crescimento anual de 30%.
De janeiro a março, a carteira de crédito expandida do Pine avançou 32% ante o primeiro trimestre de 2024, para R$ 15,4 bilhões. O crescimento foi explicado pela expansão do segmento de Atacado focado em grandes empresas e da carteira de Varejo Colateralizado, segmento que inclui o crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) e a antecipação do saque aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), além da carteira de Cartão Benefício.
A carteira de Atacado doPine atingiu R$ 6,1 bilhões em março de 2025, aumento de 26% em relação a março de 2024. Houve avanço de 40% no segmento de Grandes Empresas, em que se destacam companhias do agronegócio, setor imobiliário e de energia.
A carteira de Varejo Colateralizado encerrou o primeiro trimestre em R$ 9,3 bilhões, 35% acima de igual período de 2024. Além do crescimento do volume, foi observado também o avanço da rentabilidade dessa carteira, com o aumento da relevância de produtos com maiores margens. Esse movimento deve continuar ao longo do ano, na visão da empresa, principalmente com a entrada do banco no consignado privado, cujo início da operação foi em abril.
“Estamos preparados para atuar no Consignado do Trabalhador”, ressalta Clive Botelho, membro do comitê executivo do Banco Pine. “Esse produto tende a ganhar tração ao longo de 2025, aumentando o spread médio (diferença entre a taxa de empréstimo e a taxa de captação) da carteira e, consequentemente, a rentabilidade da vertical de Varejo Colateralizado.”