

As ações da JHSF (JHSF3) sobem 7,31%, após a holding de negócios de luxo apresentar lucro líquido consolidado de R$ 340 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 139% em relação ao mesmo período de 2024.
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As ações da JHSF (JHSF3) sobem 7,31%, após a holding de negócios de luxo apresentar lucro líquido consolidado de R$ 340 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 139% em relação ao mesmo período de 2024.
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A empresa mostrou evolução dos resultados das suas principais divisões de negócios, como foram os casos de incorporação imobiliária (lucro de R$ milhões), shoppings (R$ 75,3 milhões), aviação executiva (R$ 31,8 milhões) e clube e residências (R$ 253 milhões).
O balanço também foi marcado por um ganho de ordem contábil (sem efeito no caixa) de R$ 405,7 milhões, que foi 195% maior na comparação anual. Esse efeito é oriundo da apreciação das propriedades para investimento (PPIs). Esta linha contabilizou o valor justo dos imóveis para locação no condomínio Boa Vista Village, cujas obras ficaram prontas no período.
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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado somou R$ 589,6 milhões, crescimento de 134% na mesma base de comparação anual.
O Ebitda ajustado, sem PPI e outros efeitos não recorrentes, foi de R$ 197,8 milhões, alta de 61%. A margem Ebitda ajustado chegou a 49,1%, subida de 7,1 pontos porcentuais.
A receita líquida consolidada da JHSF totalizou R$ 403,3 milhões, alta de 37,6%. As despesas operacionais consolidadas da JHSF aumentaram 38%, para R$ 82,8 milhões, acompanhando o crescimento dos negócios.
“O balanço comprova a consistência da nossa estratégia, pautada em duas vertentes. A primeira delas é o foco no público de alta renda, impulsionado o crescimento das atividades operacionais”, afirma o presidente da JHSF, Augusto Martins Júnior. “A segunda vertente é o foco na diversificação de negócios, mantendo as áreas de incorporação imobiliária e de renda recorrente”, acrescentou.
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O negócio de renda recorrente abrange os segmentos que geram receitas de modo contínuo, ao contrário das vendas de imóveis, que tem variações de acordo com o lançamento de cada empreendimento. Martins destacou que o segmento de renda recorrente já responde por 70% do Ebitda do grupo e tem se diversificado. Além de shoppings, há crescimento nas operações do aeroporto, clubes, residências e hotelaria.
O balanço também mostrou que o resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) consolidado ficou negativo em R$ 85,1 milhões, 92% mais na comparação anual, afetado pela alta dos juros. A linha de impostos de renda e CSLL foi a R$ 148 milhões, três vezes maior na comparação anual.
A JHSF fechou o trimestre com dívida líquida de R$ 1,5 bilhão, montante 9% maior na comparação com o quarto trimestre do ano passado, e uma alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda) de 1,79 vez.
No segmento de shoppings, onde a JHSF detém o Cidade Jardim e outros empreendimentos, as vendas totalizaram R$ R$ 945 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 14,9% ante o mesmo período do ano passado. As vendas nas mesmas lojas tiveram alta de 10,5%, enquanto os aluguéis nas mesmas lojas subiram 10,5%. Atualmente, 99% do espaço nos shoppings está locado.
No segmento de aviação, em que a JHSF é dona do aeroporto de aviação executiva Catarina, o movimento de aeronaves bateu recorde, com crescimento de 49%, enquanto o volume de litros abastecidos teve alta de 29%. Neste momento, o local tem obras para ampliar de 12 para 16 o número de hangares.
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Em incorporação, as vendas brutas da JHSF (JHSF3) totalizaram R$ 230 milhões, expansão de 3,4%. Segundo a companhia, o destaque foi a comercialização do empreendimento Reserva Cidade Jardim.
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