O Banrisul (BRSR6) encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 241,5 milhões, crescimento de 28,8% frente ao mesmo período de 2024. De acordo com o banco, a variação reflete maior margem financeira, perdas líquidas esperadas associadas ao risco de crédito, crescimento das receitas de prestação de serviços e aumento das despesas administrativas. Em relação ao quarto trimestre, houve queda de 15%.
O retorno sobre o patrimônio (ROAE) subiu para 9,3% no primeiro trimestre em comparação aos 7,7% do mesmo intervalo de 2024, mas caiu frente aos 11% do quarto trimestre.
A margem financeira aumentou 8,6% em 12 meses e 0,2% frente ao quarto trimestre, atingindo R$ 1,514 bilhão. As despesas administrativas subiram 4,1% em 12 meses e caíram 4,8% em base trimestral, para R$ 1,159 bilhão.
A carteira de crédito somou R$ 64 bilhões ao final do primeiro trimestre, representando uma alta de 18,6% em relação ao mesmo trimestre de 2024 e de 2% na comparação com o quarto trimestre do ano passado.
O patrimônio líquido alcançou R$ 10,4 bilhões no final de março de 2025, mantendo-se estável em relação a dezembro de 2024, refletindo, em especial, a incorporação dos resultados gerados, o pagamento de juros sobre capital próprio e a adoção inicial dos requerimentos que constam nas Resoluções nº 4.966/21 e 4.975/21 do Conselho Monetário Nacional.
O total em ativos foi para R$ 151,3 bilhões no final do primeiro trimestre, crescimento de 2,6% frente a dezembro de 2024. Na composição dos ativos, as aplicações em tesouraria (títulos e valores mobiliários somados às aplicações interfinanceiras de liquidez e às disponibilidades) representam 44% do total, as operações de crédito 42,3%, os depósitos compulsórios no Bacen 7,7% e os demais ativos 6,0%. As aplicações em tesouraria totalizaram R$ 66,5 bilhões, alta de 7,2% frente a dezembro de 2024.
O índice de Basileia caiu para 15,8% em março de 2025, de 17,2% em dezembro e de 17,6% em março de 2024. O capital principal do banco cedeu para 12,8% em março, de 13,8% em dezembro e de 14,4% em março de 2024.