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Rebaixamento dos EUA pela Moody’s gera efeito dominó nos mercados globais; veja mais

A operação possui validade apenas para o pregão desta segunda-feira (19)

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A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito dos Estados Unidos, de ‘Aaa’ para ‘Aa1’, tendo em vista a dificuldade do país em controlar sua dívida. Refletindo esta notícia, os mercados de ações em Nova York operam em baixa na manhã desta segunda-feira. Ainda nos EUA, o Comitê de Orçamento da Câmara aprovou o pacote orçamentário de Donald Trump, que será votado no plenário nesta semana.

Na Europa, as bolsas também registram queda moderada, após uma semana de ganhos. Além do rebaixamento dos EUA, pesam nas bolsas cortes nas projeções de crescimento da zona do euro e dados fracos do varejo chinês. Por falar em China, o país anunciou neste domingo taxas antidumping de até 74,9% sobre as importações de copolímerosde POM, um tipo de plástico de engenharia, dos Estados Unidos, União Europeia, Japão e Taiwan.

Em outros mercados, o dólar opera em baixa acentuada ante outras moedas de economias desenvolvidas, enquanto os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano, os Treasuries, operam em alta, com avanço maior nos vencimentos mais longos.

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Os contratos futuros do petróleo operam em baixa, revertendo parte dos ganhos da semana passada, enquanto investidores aguardam uma conversa telefônica entre os presidentes dos EUA e da Rússia, sobre a guerra na Ucrânia. Os preços futuros do minério ferro fecharam em queda de 0,89%, cotados ao equivalente a US$ 100,21 por tonelada, na Bolsa de Dalian, China.

  • Gripe aviária: quais ações de frigoríficos serão impactadas pela suspensão da venda de frango?

O sentimento de cautela no exterior somado às quedas do petróleo e do minério de ferro devem pressionar o Ibovespa na abertura. Além disso, notícias sobre a gripe aviária no país podem pesar sobre as ações do setor de Proteínas. O avanço dos retornos dos Treasuries pode dar impulso aos juros, enquanto a queda do dólar ante outras moedas fortes pode trazer volatilidade à taxa de câmbio.

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Agenda econômica

Brasil

A semana traz dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), boletim Macrofiscal e Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do governo federal.

Nesta segunda, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, palestra em conferência do setor financeiro em São Paulo. O diretor de Política Monetária do BC, Nilton David, participa de live e se reúne com economistas junto aos diretores Diogo Guillen (Política Econômica) e Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos).

O presidente da Câmara, Hugo Motta, comparece a vários eventos na capital paulista. Para o dado do IBC-Br, a mediana do mercado projeta alta de 0,3%, após +0,43% em fevereiro, sustentada por agropecuária e serviços. Na comparação anual, o índice deve subir 2,70%, abaixo dos 4,10% de fevereiro.

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Mais cedo, saiu o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo. O indicador subiu 0,39% na segunda quadrissemana de maio, desacelerando levemente frente ao avanço de 0,42% verificado na primeira quadrissemana deste mês.

EUA

Esta semana serão divulgados os índices Índice de Gerentes de Compras (PMI) e, entre os eventos, vários dirigentes do Federal Reserve System (Fed) discursam.

Europa

Durante a semana serão divulgados os índices PMI da zona do euro e vários dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra discursam. Mais cedo foi divulgada a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro, que permaneceu em 2,2% em abril, repetindo o nível de março, confirmando a estimativa preliminar e em linha com a previsão de economistas. Na comparação mensal, o CPI do bloco subiu 0,6% em abril, também como esperado.

China

A produção industrial do país cresceu acima do esperado em abril, mas as vendas no varejo e os investimentos em ativos fixos avançaram em ritmo mais lento do que o previsto. O Banco do Povo da China (PBoC) define juros das taxas seletivas  de empréstimos (LPRs) de 1 e 5 anos às 22h30.

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