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Mercado

Vale (VALE3) pode pagar 12% em dividendos em 2026; veja projeções e riscos

Projeções otimistas dividem espaço com temores sobre desaceleração da economia chinesa e aumento da concorrência global

Por Leo Guimarães

21/05/2025 | 3:00 Atualização: 21/05/2025 | 13:15

Na casa dos R$ 55, ação da Vale está próxima a preços da crise de Brumadinho.(Imagem: Freely em Adobe Stock)
Na casa dos R$ 55, ação da Vale está próxima a preços da crise de Brumadinho.(Imagem: Freely em Adobe Stock)

A valorização recente do minério de ferro reacendeu o debate sobre o potencial de retorno das ações da Vale (VALE3). Enquanto algumas casas de análise elevam projeções de preço e dividendos, outras ainda veem riscos importantes no radar, especialmente vindos da China. Nesta quarta-feira, a commodity voltou a fechar em alta de 0,76% na bolsa chinesa de Dalian, a US$ 100,91.

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A Genial Investimentos deve divulgar nesta quinta-feira (22) um novo relatório reprecificando para cima o preço-alvo e o dividend yield (rendimento de dividendos) das ações da mineradora, atualmente estimados pela casa em R$ 61,50 e 9%, respectivamente. No caso do retorno em dividendos, poderia alcançar os 12% em 2026. Atualmente o papel é negociado na casa dos R$ 55 e considerando os últimos 12 meses rendeu cerca de 8,6% em dividendos.

A história para a mineradora, no entanto, não termina aí e a ação ainda exige cautela por parte do investidor. O BTG Pactual, por exemplo, não mudou sua visão cautelosa para o setor, em grande medida devido às vulnerabilidades da economia chinesa. Segundo relatório do banco publicado em 15 de maio, ainda há baixa visibilidade sobre os impactos das novas reformas industriais da China, e o risco macroeconômico permanece elevado. “Continuamos a projetar preços mais baixos para o minério até o fim do ano, dada a oferta abundante e o enfraquecimento da demanda global”, alerta o time de analistas liderado por Leonardo Correa.

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A Genial, no entanto, foi uma das casas que conversou com os executivos da Vale e está corrigindo suas projeções. A revisão ocorre após a alta do minério de ferro para patamares acima dos US$ 100 a tonelada, impulsionada por uma combinação de oferta restrita no mundo e demanda da China acima do esperado no primeiro semestre.

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Segundo o analista de commodities Igor Guedes, o atual modelo da Genial ainda considera o cenário mais pessimista, com tarifas retaliatórias de 145% no comércio entre China e EUA. O novo relatório será ajustado para refletir a trégua tarifária de 90 dias e as conversas por um acordo entre chineses e americanos. Além disso, os movimentos da Vale de reduzir vendas de minério de baixa qualidade e focar em produtos com maior valor agregado também têm o potencial de destravar preços de suas ações.

Apesar do viés mais otimista, Guedes reconhece o ambiente desafiador e avalia que a companhia  seguirá como uma aposta de longo prazo. “Eu acho que o dividend yield deve ficar em torno de 10%. Existe até a possibilidade de a Vale distribuir dividendos extraordinários, mas isso ainda não é um cenário-base. Mas, o grande call dessa tese é de longo prazo”, diz Guedes, fazendo o alerta ao investidor que pensa em surfar uma alta de curto prazo.

O que muda com a alta recente do minério de ferro?

O ano começou com a expectativa de queda na demanda por minério de ferro – em razão dos planos da China de cortar capacidade da indústria siderúrgica. Apesar disso, o que se viu no início de 2025 foi o oposto, com alta na demanda impulsionada pela antecipação de pedidos. Os produtores temiam a escalada das tarifas entre EUA e China.

Ao mesmo tempo, a oferta global ficou mais restrita, tanto por fatores climáticos que afetaram a produção na Austrália quanto por mudanças estratégicas da Vale, que reduziu o volume exportado de minério de baixa qualidade.

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Esse descompasso entre demanda aquecida e oferta menor foi o que elevou o preço do minério. Apesar disso, o mercado ignorou esse movimento por estar mais focado no risco tarifário. O BTG reforça esse ceticismo ao afirmar que, mesmo com o recuo recente da guerra comercial, não há motivos para assumir uma recuperação sustentada nos preços de commodities. Para os analistas, a história de Vale segue dependente de fatores macro que seguem frágeis. A ação negocia a cerca de 4,4 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) projetado para 2025, com yield entre 7% e 9% na visão do banco.

Guedes da Genial pondera que, olhando apenas os fundamentos, não apenas a Vale, mas suas  concorrentes BHP (BHPG34) e Rio Tinto (RIOT34) também estão mais descontadas do que deveriam. “O mercado geralmente penaliza em excesso o ambiente de incerteza“, atesta o analista.

O segundo semestre de 2025 para a Vale

O problema do restante do ano para a Vale é que algumas das condições que fizeram o preço do minério subir não vão se repetir no segundo semestre. O impulso gerado pela antecipação de encomendas, que sustentou a demanda chinesa por minério de ferro no primeiro semestre, não deve se repetir com o arrefecimento da guerra tarifária.

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Com isso, volta a expectativa de desaceleração da atividade das metalúrgicas chinesas, em linha com a tendência estrutural de declínio na demanda por aço no país asiático, motivadas até mesmo por razões demográficas. A população da China está encolhendo, o que reduz a demanda por habitações e, portanto, aço e minério de ferro.

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Além disso, o segundo semestre sazonalmente é mais desafiador para as mineradoras. Enquanto o primeiro trimestre é marcado por chuvas que limitam a produção, o período entre julho e dezembro costuma registrar aumento de oferta, pressionando os preços do minério.

Para a Vale, ainda há um desafio a mais: o avanço do projeto Simandou, na Guiné, que reúne Rio Tinto e siderúrgicas chinesas. A expectativa é que, a partir de 2026, essa nova jazida introduza no mercado um minério de qualidade comparável ao de Carajás (PA). Caso isso se confirme, a Vale tende a perder a exclusividade de seu principal diferencial competitivo, já que Carajás deixaria de ser um ativo único em termos de pureza do minério.

As novas estratégias da Vale para agregar valor

A primeira vantagem da Vale é o seu preço que já reflete todo esse cenário negativo. A ação, que já foi negociada a R$ 100 no auge do ciclo do minério de ferro pós-pandemia, hoje está na casa dos R$ 55, próximo do observado em crises profundas, como o desastre de Brumadinho.

Ainda assim, o BTG mantém recomendação neutra para as ações de Vale, alertando que a pressão vinda do enfraquecimento estrutural da demanda chinesa pode levar a novas revisões negativas ao longo do segundo semestre de 2025. “Esperamos mais cortes de lucros no setor, o que deve continuar pesando nas ações”, afirma o relatório.

Mas o que o mercado ainda não sabe, e a Vale vai ter que se provar, é o resultado de  seus planos de desenvolvimento de novos produtos de maior qualidade. A companhia vem passando por uma repaginação e reconfiguração do portfólio, com foco em itens de maior valor agregado, como misturas de teor de ferro acima de 63%. A estratégia é a de reduzir a dependência do minério de menor qualidade, que aumenta o volume de vendas, mas penaliza nos preços. Essa virada no mix foi iniciada no quarto trimestre de 2024 e caminha para a consolidação.

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Dentro do imponderável, o minério pode ficar na faixa de US$ 94 a US$ 96 este ano, o que faz as casas como a Genial refazer os cálculos de retorno em dividendos que poderiam chegar a 12% em 2026.

Outro ponto é sobre o corte de capacidade da indústria metalúrgica chinesa. Caso não seja tão intenso quanto se estima hoje, ou ocorrer de forma mais gradual, o preço-alvo das ações da mineradora também pode ser revisado para cima.

“O papel da Vale carrega muitas incertezas. Mas, para quem busca dividendos, isso afeta pouco. As perspectivas são melhores para 2026 e 2027 para quem busca renda passiva”, opina Guedes.

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