

O Itaú BBA revisou para cima sua projeção de lucro para o Assaí (ASAI3) em 2026, passando de R$ 1,23 bilhão para R$ 1,42 bilhão, um aumento de 16% ante a previsão anterior.
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O Itaú BBA revisou para cima sua projeção de lucro para o Assaí (ASAI3) em 2026, passando de R$ 1,23 bilhão para R$ 1,42 bilhão, um aumento de 16% ante a previsão anterior.
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O ajuste reflete o otimismo do banco com a geração de caixa da companhia e a expectativa de queda nos juros, que favorece o processo de desalavancagem financeira.
O banco reiterou recomendação de outperform (equivalente a compra) e elevou o preço-alvo da ação para o fim deste ano de R$ 11 para R$ 12, o que equivale a um potencial de valorização de 23,5% frente o fechamento da última quarta-feira (21).
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Para o analista do BBA, Rodrigo Gastim, o grande trunfo do Assaí está na geração de fluxo de caixa livre (FCFE), estimado em R$ 1,5 bilhão em 2026, com yield de 12%. “Mais do que olhar múltiplos de lucro, acreditamos que a análise de geração de caixa e retorno total ao acionista (TSR) é a melhor forma de avaliar o valuation”, afirmou.
Com o cenário competitivo ainda intenso e o histórico recente de forte abertura de lojas, o Assaí decidiu desacelerar o ritmo de expansão para 2026. Essa foi uma mudança bem recebida pelo Itaú. “A redução no capex por loja deve melhorar o retorno sobre o capital investido (ROIC), pressionado nos últimos anos por investimentos altos e margens apertadas”, disse Gastim.
Mesmo com vendas mesmas lojas (SSS) ainda abaixo da inflação do setor, a margem bruta da empresa tem se mostrado “resiliente” desde 2019, o que sustenta a confiança do banco na geração de valor no futuro.
A maior parte do retorno, segundo o Itaú, deve vir da redução da alavancagem, o que transfere valor dos credores para os acionistas. “O Assaí virou uma tese de geração de caixa e disciplina financeira, com boa proteção contra perdas mesmo em cenários adversos”, afirmou o profissional. Segundo o banco, a ação esta sendo negociada a 9,2 vezes o lucro estimado para 2026 e expectativa da taxa interna de retorno (IRR) está entre 15% e 30% nos próximos cinco anos.
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