Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo. (Foto: Adobe Stock)
Com resultados do primeiro trimestre de 2025 considerados “fortes”, o Santander (SANB11) reiterou a Telefônica (VIVT3) como a principal escolha do setor de telecomunicações. O banco mantém recomendação outperform (equivalente à compra) para as ações da companhia e elevou o preço-alvo de R$ 31,50 para R$ 33, o que representa potencial valorização de 13,09% frente ao fechamento da última terça-feira (3).
A escolha se dá em razão do desempenho abaixo do esperado no ano até o momento em relação à TIM (TIMS3), de -12 pontos porcentuais, considerado injustificado. Os analistas Felipe Cheng e Cesar Davanco também esperam revisões para cima nas estimativas de consenso para o lucro líquido da Telefônica, especialmente para 2026.
“A empresa forneceu detalhes adicionais sobre a migração de seus serviços de voz fixa de concessão para autorização, o que acreditamos não ter sido ainda incorporado pelo mercado“, indicam, acrescentando que a companhia está caminhando para história de alto rendimento de dividendos, passando de 7% em 2025 para 10% em 2026.
A estimativa vem dos resultados apresentados no balanço trimestral, que demonstra que a empresa espera extrair R$ 4,5 bilhões na venda de ativos de cobre e imóveis nos próximos quatro anos, com a maior parte de desinvestimentos concentrada entre 2026 e 2027, e uma redução de R$ 300 milhões por trimestre em despesas de depreciação e amortização a partir do 2026, à medida que visa finalizar a depreciação dos ativos de cobre.
“Essa divulgação, além de resultados fortes, nos levou a aumentar nosso lucro líquido para 2026 em 11% para R$ 8,7 bilhões (+40% em perspectiva anual)”, indicam os profissionais. O lucro líquido da Telefônica também é “significativo”, já que a política da companhia é baseada em tal métrica, acrescenta o Santander.