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Nesta terça-feira (17), o sentimento de cautela predominou nos mercados internacionais refletindo a escalada das tensões geopolíticas no Oriente Médio. Relatos na imprensa americana de que os Estados Unidos podem se envolver diretamente no conflito de Israel com o Irã fizeram com que os contratos futuros de petróleo fechassem com altas superiores a 4%, em meio a temores de interrupções na oferta da commodity.
Nesse ambiente, as bolsas recuaram na Europa e em Nova York, enquanto a busca por segurança fortaleceu o dólar globalmente e derrubou os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries), mesmo diante de dados fracos da maior economia do mundo e da expectativa de manutenção dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) amanhã.
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No Brasil, o ambiente externo adverso, bem como incertezas fiscais internas, pesaram sobre os ativos domésticos. A proximidade das decisões de política monetária do Copom e do Fed também contribuiu para que os investidores ficassem em compasso de espera. Assim, o Ibovespa fechou a sessão com queda de 0,30% aos 138.840 pontos, com giro financeiro de R$ 22,7 bilhões. O dólar avançou 0,20% e fechou cotado aos R$ 5,50, enquanto a maioria dos vencimentos dos contratos de juros futuros registrou viés de alta.
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