
No exterior, os mercados norte-americanos operam com viés positivo, impulsionados pela expectativa pela manutenção dos juros pelo Federal Reserve e pela possibilidade de desescalada no conflito entre Israel e Irã. A queda nos rendimentos dos Treasuries e a leve desvalorização do dólar globalmente (DXY) refletem um apetite moderado por risco, enquanto o petróleo recua diante da perspectiva de menor tensão geopolítica. Investidores também acompanham os desdobramentos do novo acordo comercial entre Reino Unido e EUA, além de declarações de líderes globais sobre segurança e política monetária.
No Brasil, o Ibovespa oscila próximo à estabilidade, pressionado pela cautela antes da decisão do Copom, que divide apostas entre manutenção e alta da Selic. A queda do petróleo pesa sobre ações da Petrobras, enquanto o setor de mineração mostra resiliência. Entre as ações que compõem o Ibovespa, a Embraer se destaca com forte valorização após anunciar novos pedidos durante o Paris Air Show, incluindo 60 aeronaves para a SkyWest e acordos com Airlink e Bridges Air Cargo. No lado oposto, BRF e Marfrig enfrentam volatilidade diante da resistência de acionistas à fusão entre as companhias. Hypera e RD Saúde avançam após revisões positivas de recomendação por grandes bancos. As 13h44 o Ibovespa operava em leve alta de 0,08% aos 138.947 pontos, o dólar avançava 0,14% aos R$ 5,50 e os juros futuros operavam próximo a estabilidade no aguardo sobre a decisão e o comunicado do COPOM.
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