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Mesmo com o recuo de mais de 2% no preço do petróleo tipo Brent — o mais líquido do mercado —, outras petroleiras seguiram a trajetória como a Brava Energia (BRAV3), que fechou em baixa de 0,59%, e a Prio (PRIO3), com queda de 0,41%. Já a PetroReconcavo (RECV3) subiu 1,41%.
Segundo Hugo Queiroz, sócio da L4 Capital, a expectativa de que uma escalada no conflito entre Irã e Israel sustente o preço da commodity por mais tempo anima os investidores do setor.
“O barril estava em US$ 60 antes da guerra; agora caminha para os US$ 80”, afirma. “Preços mais altos significam margens maiores e geração de caixa mais robusta para as petrolíferas.” Enquanto isso, o Ibovespa recua 1,21%, aos 137.039,73 pontos, pressionado pelo ambiente externo e realização de lucros.
Os contratos futuros de petróleo encerraram esta sexta-feira (20) sem direção única, mas acumularam ganhos na semana, com os investidores atentos aos desdobramentos do conflito entre Israel e Irã. O adiamento da decisão dos Estados Unidos sobre uma eventual participação direta no confronto trouxe alívio temporário aos preços. Ainda assim, o risco de bloqueio do estratégico Estreito de Ormuz segue como fator de pressão no mercado.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para agosto subiu 0,46%, a US$ 73,84 o barril. Já o Brent, negociado na ICE de Londres, recuou 2,33%, a US$ 77,01. Na semana, os dois contratos acumularam altas de 3% e 2,5%, respectivamente.
Segundo a Capital Economics, os preços podem continuar subindo caso o conflito se intensifique, podendo atingir entre US$ 130 e US$ 150 por barril. Em contrapartida, um cenário de distensão, com possível mudança de regime no Irã e reaproximação com o Ocidente, poderia levar os preços a se estabilizarem até abaixo dos níveis pré-conflito.
A consultoria alerta, porém, que um prolongamento da guerra, com riscos ao comércio e à navegação, pode manter os preços do petróleo elevados por mais tempo. No front produtivo, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas ativas nos EUA caiu para 438 nesta semana, um a menos do que na anterior.
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