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Mercado

Com tensões no Oriente Médio, veja as ações mais arriscadas e as mais seguras da B3

Conflito tem mexido com cotação do petróleo, o que afeta empresas brasileiras de diferentes setores

Por Beatriz Rocha

25/06/2025 | 13:54 Atualização: 25/06/2025 | 13:54

Ações da Bolsa brasileira podem sofrer com a alta do petróleo. Foto: Adobe Stock
Ações da Bolsa brasileira podem sofrer com a alta do petróleo. Foto: Adobe Stock

O ataque dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irã no último sábado (21) marcou a entrada oficial do país no conflito iniciado por Israel em 13 de junho e despertou a atenção do mundo. Os mercados globais agora acompanham os desdobramentos das tensões geopolíticas, e a Bolsa de Valores brasileira também pode sentir os impactos.

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No final de semana, parlamentares do Irã recomendaram que o governo do país respondesse aos ataques dos EUA fechando o Estreito de Ormuz, por onde escoa cerca de 20% da produção de petróleo mundial. Para entrar em vigor, no entanto, a proposta ainda precisa da aprovação do Conselho Supremo de Segurança Nacional e do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.

A questão relacionada ao petróleo é o que tem gerado maior preocupação em termos econômicos. Se ocorresse um bloqueio efetivo de Ormuz, existiria um risco de alta da inflação em diferentes países, já que os preços da commodity tenderiam a subir. “O setor que mais vai sofrer volatilidade na Bolsa agora é o de petróleo”, destaca Bruno Cotrim, economista da casa de análise Top Gain.

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O cenário instável pôde ser observado na segunda-feira (23). Depois de chegarem a subir mais de 5% repercutindo o ataque dos EUA ao Irã, os contratos futuros de petróleo fecharam a sessão em queda acima de 6%. O país persa lançou ataques contra alvos americanos no Oriente Médio, mas a avaliação foi de que as ações iranianas ocorreram de forma limitada e não atacaram alvos ligados à commodity.

Os preços do petróleo têm acompanhado a escalada das tensões. Antes do início do conflito, em 12 de junho, o barril do Brent era negociado a US$ 69. Já na sexta-feira (20), atingiu o patamar de US$ 77, mas recuou na segunda-feira (23) para US$ 70 e voltou a tombar na terça-feira (24).

A volatilidade tem sido alta, o que pode pressionar as empresas do setor. “Vimos o petróleo subir bastante em menos de duas semanas e isso afeta positivamente a receita dessas companhias. Porém, esse tipo de empresa é mais arriscada pois é ligada a uma commodity mundial, que sofre com muitas variáveis”, diz Lucas Grahl, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

Para Flávio Conde, analista da Levante Investimentos, embora o conflito esteja mexendo com a cotação do petróleo, o momento atual não se compara com outras ocasiões de maior tensão global. “Choques como a pandemia ou a crise de 2008, por exemplo, foram mais intensos. Esse conflito trata-se de uma guerra localizada, que até o momento não afetou a produção de petróleo”, diz.

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Um novo desdobramento acalmou, temporariamente, o clima nos mercados. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda-feira (23) um cessar-fogo entre Irã e Israel. Um dia depois, o republicano afirmou que os países desrespeitaram a negociação. Horas mais tarde, veio um novo posicionamento do presidente americano. Ele afirmou que os israelenses fizeram um “amigável ‘aceno de avião’ para o Irã” e que as aeronaves retornariam para casa. “Ninguém se machucará, o cessar-fogo está em vigor”, concluiu.

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, comemorou nesta terça-feira o cessar-fogo com Israel, classificando o desfecho como uma “vitória histórica” do povo iraniano. Em mensagem dirigida à nação, ele afirmou que “toda a glória desta vitória histórica pertence à grande e civilizatória nação do Irã”.

O governo de Israel também concordou em respeitar a trégua e anunciou que seu foco militar retornaria ao confronto com o Hamas em Gaza. “Agora a atenção retorna a Gaza, para trazer os reféns para casa e desmantelar o regime do Hamas”, declarou o tenente-general Eyal Zamir, chefe do Estado-Maior do Exército israelense.

Risco geopolítico e risco fiscal

Ainda que conflitos geopolíticos pontuais possam ter impacto limitado na Bolsa brasileira, quando envolvem grandes produtores de petróleo, como Irã, o risco de alta no preço do barril gera temor inflacionário global, o que afeta juros e o fluxo de investimentos para mercados emergentes como o Brasil.

“Por outro lado, os efeitos costumam ser temporários, a depender da escalada ou resolução do conflito. O mercado reage rápido, mas também se ajusta rápido se o risco for reavaliado”, comenta Lucas Ghilardi, sócio da The Hill Capital.

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O que pode pesar agora na Bolsa local, no entanto, é outro tipo de risco: o fiscal. Causaram preocupações nos investidores as recentes medidas anunciadas pelo governo para modificar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e tributar títulos de renda fixa hoje isentos. O Ibovespa também tem passado por uma correção natural, depois de atingir sua máxima histórica acima dos 140 mil pontos.

“A queda recente da Bolsa não reflete tanto uma questão geopolítica. Na minha opinião, é muito mais um movimento de realização de lucros e uma preocupação com o nosso fiscal, que está completamente incerto ainda”, destaca Cotrim, da Top Gain.

As ações mais pressionadas pelo conflito

Os efeitos sobre as ações brasileiras estão relacionados à alta do petróleo. Uma escalada nos preços da commodity pode impulsionar uma elevação global dos juros como tentativa de controlar a inflação, o que faria a Selic ficar em patamar elevado por mais tempo por aqui. “Isso dificulta bastante a atividade do País, portanto empresas ligadas a consumo e construtoras podem ser bastante prejudicadas”, sinaliza Grahl, da Manchester Investimentos.

Segundo o Goldman Sachs, o Brent pode chegar a US$ 110 se os fluxos da commodity por meio do Estreito de Ormuz forem reduzidos em 50% por um mês e permanecerem 10% abaixo do normal por mais 11 meses – veja os detalhes aqui. Nesse cenário, as consequências de um petróleo elevado também atingiriam de maneira indireta empresas brasileiras exportadoras e importadoras de insumos.

“Essas companhias podem sofrer com o aumento dos custos de frete marítimo e preço dos combustíveis, que compõem parte relevante da estrutura de custos de muitos negócios”, explica Felipe Paletta, estrategista da EQI Research.

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Conde, da Levante Investimentos, concorda que esse cenário também pode afetar empresas que dependem do transporte rodoviário, já que uma alta no preço do diesel tende a pressionar os custos logísticos. “Varejistas que recebem suas mercadorias por caminhões podem sentir uma pressão pequena, assim como companhias do agronegócio que enviam suas mercadorias por frete”, ressalta.

As ações mais seguras agora

Do outro lado, setores mais resilientes em momentos de crise costumam ser o de utilities (energia elétrica e saneamento básico) e o financeiro. O primeiro possui receita previsível e baixa correlação com o cenário externo. “Nossas ações favoritas nesse segmento são Eletrobras (ELET3), Equatorial (EQTL3), Sabesp (SBSP3) e Sanepar (SAPR3)“, detalha Ghilardi, da The Hill Capital.

O analista também enxerga que o setor financeiro costuma mostrar resiliência, especialmente os grandes bancos tradicionais com boa governança e balanço forte. “Para surfar nessa onda de proteção, nomes como Itaú (ITUB4) e BTG Pactual (BPAC11) são boas opções.”

Para manter a carteira protegida, também vale diversificar o portfólio com investimentos no exterior. Nesta matéria, mostramos que, mesmo com a queda global do dólar, o investidor deve manter exposição a ativos dolarizados se quiser proteger seu poder de compra das variações cambiais.

“Dentro da Bolsa de Valores brasileira, eu ficaria protegido em setores perenes, como bons bancos, seguradoras e elétricas, mas o ideal é sempre diversificar com alocação no exterior, em dólar, ouro ou títulos de renda fixa”, destaca Felipe Sant’Anna, especialista em investimentos do grupo Axia Investing.

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