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Com operação casada, Banco Central tenta suavizar o câmbio e reforçar política monetária

Ao vender dólar agora e comprar no futuro, o BC busca conter a pressão no câmbio e reforçar o efeito dos juros sobre o real

Por Janize Colaço

25/06/2025 | 13:20 Atualização: 25/06/2025 | 13:49

Prédio do Banco Central em Brasília (Foto: Marcello Casal Jr-Agência Brasil)
Prédio do Banco Central em Brasília (Foto: Marcello Casal Jr-Agência Brasil)

O Banco Central (BC) realiza nesta quarta-feira (25) uma intervenção pouco comum: vai vender US$ 1 bilhão no mercado à vista e, simultaneamente, comprar a mesma quantia no mercado futuro por meio de contratos de swap cambial reverso. O movimento, considerado uma “operação casada”, tem como objetivo reduzir o estresse cambial sem alterar diretamente a política monetária.

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  • Entenda o swap cambial: o ‘seguro’ que o BC usa para controlar o câmbio

Na prática, o BC atua em duas frentes. Ao vender dólares à vista, ele injeta moeda americana no mercado, ajudando a conter a desvalorização do real em momentos de pressão por demanda. Já o swap cambial reverso é um contrato derivativo em que o BC assume posição comprada em dólar futuro e vendida em juros, retirando liquidez cambial futura e reduzindo seu estoque de swaps cambiais tradicionais.

“A medida busca diminuir a pressão sobre o cupom cambial e suavizar a volatilidade do câmbio, sem afetar de forma excessiva sua direção”, diz Daniel Zyskowski, sócio da InvestSmart. Esse indicador representa a diferença entre os juros em reais e a variação cambial esperada, e tende a se elevar quando há maior percepção de risco.

Contenção do estresse macroeconômico

Vale pontuar que o Banco Central está agindo em um momento em que o real perdeu valor frente ao dólar, na contramão de outros emergentes. Segundo Zyskowski, a operação casada tem sido uma ferramenta clássica para mitigar volatilidades no câmbio sem alterar a política monetária de forma direta. 

Ele reforça que a venda à vista atende à demanda imediata por dólar, enquanto o swap reverso evita o afrouxamento monetário que um swap tradicional provocaria.

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Para Jeff Patzlaff, planejador financeiro e especialista em investimentos, o movimento do BC tem potencial para reduzir o estoque de swaps cambiais pendentes e oferecer hedge cambial ao mercado (estratégia usada para proteger contra variações cambiais). “A operação não impacta o nível de reservas internacionais, nem causa oscilação abrupta no dólar à vista.”

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Alison Correia, analista de investimentos e cofundador da Dom Investimentos, avalia que a decisão de realizar uma intervenção de duas mãos surpreendeu o mercado. “Quando isso vazou, os mercados de dólar futuro subiram rapidamente. Foi apenas uma forma de manter e não impactar muito na taxa”, afirma. 

A escolha por uma operação casada, para ele, ao invés de um leilão direto de reservas, levantou dúvidas sobre se esse modelo se tornará um padrão.

Impactos sobre câmbio, Selic e inflação

Os especialistas ouvidos pelo E-Investidor concordam que a operação tende a ter efeito neutro sobre o câmbio à vista no curto prazo. “Embora a venda à vista retire dólares das reservas e o swap reverso entre no mercado futuro como uma compra, o efeito líquido deve ser neutro”, explica Patzlaff. 

Já Zyskowski acrescenta que, a médio e longo prazo, a medida melhora a efetividade da taxa básica de juros (Selic) sobre o comportamento do real. Além disso, a intervenção também contribui para a previsibilidade da política de juros. “Ela sinaliza que o Banco Central está vigilante, o que reduz a pressão por altas adicionais na Selic”, diz. 

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E esse tipo de intervenção também atua em um canal importante de transmissão entre o câmbio e a inflação: o repasse para os preços internos, especialmente de itens importados como combustíveis e eletrônicos. Ao conter movimentos bruscos de desvalorização do real, o Banco Central busca limitar esse efeito inflacionário.

Ou seja, a operação ajuda a estabilizar o câmbio e reforça o compromisso do Banco Central com o controle da inflação. No acumulado do ano, o índice registra uma alta de 2,75% e, nos últimos 12 meses, teve um avanço de 5,53%. A meta do Conselho Monetário Nacional (CMN) é de que a inflação encerre 2025 a 3%, com intervalo de tolerância de 1,50 ponto percentual para mais ou para menos.

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“Em um cenário de inércia inflacionária elevada, qualquer ação que contenha choques cambiais contribui para reduzir os riscos de repasse de preços importados para a inflação doméstica”, acrescenta Patzlaff.

Medida preventiva e sazonalidade

Embora incomum, a iniciativa também é vista como um movimento preventivo, diante de sazonalidades conhecidas no segundo semestre. “A operação pode ser vista como uma antecipação do BC às pressões de meio de ano: vencimentos de dívidas externas, pagamento de importações, maior demanda por dólar”, afirma Patzlaff. Para ele, não há sinais de fuga de capitais iminente, mas uma “medida conservadora do BC” frente a eventos previstos.

Zyskowski concorda e destaca o caráter técnico-macroeconômico da decisão, que demonstra o objetivo de evitar tanto o descontrole cambial quanto uma alta prematura da Selic. “O Banco Central está dizendo que quer suavizar o câmbio, conter expectativas inflacionárias e manter credibilidade na âncora monetária”, resume o especialista. 

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