- Em momentos de virada de chave – especialmente quando o contexto é caótico por si, como o que estamos vivendo –, é fundamental ter uma carteira bem diversificada. Isso implica em ter bastante dinheiro investido? Não necessariamente
- Para isso existem os Funds of Funds (fundos de fundo), conhecidos como FOFs
- Eles são, basicamente, fundos que investem em cotas de outros fundos. Com eles, é possível ter recursos em diversos outros fundos em uma tacada só
Na última quarta-feira (17), o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) não apenas subiu a taxa Selic para 2,75% a.a. – ele também sinalizou uma mudança na política monetária. Foi a primeira alta em 6 anos.
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Em momentos de virada de chave – especialmente quando o contexto é caótico por si, como o que estamos vivendo –, é fundamental ter uma carteira bem diversificada.
Isso implica em ter bastante dinheiro investido? Não necessariamente.
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Para isso existem os Funds of Funds (fundos de fundo), conhecidos como FOFs.
Como os FOFs funcionam?
Eles são, basicamente, fundos que investem em cotas de outros fundos. Com eles, é possível ter recursos em diversos outros fundos em uma tacada só.
Desta forma, os investidores conseguem uma ótima diversificação, principalmente considerando o investimento inicial relativamente baixo – algumas opções disponíveis no mercado contam com aporte inicial de R$ 500.
Seu modus operandi é bem similar ao de outros fundos.
No geral, fundos de investimentos funcionam como condomínios, que reúnem recursos de um conjunto de investidores com o objetivo de rentabilizá-los por meio de aplicações no mercado financeiro. Cada um adquire uma fatia, chamada de cota.
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No caso dos FOFs, em vez de aplicações financeiras, os gestores compram cotas em outros fundos – que podem ser muitos, desde que se obedeça a regra de investir em apenas uma classe.
Por exemplo, um FOF de Fundos Imobiliários (FIIs) deve ter sua carteira, majoritariamente, composta por FIIs. Por isso, ao fazer sua escolha, saiba bem se ela está de acordo com seu perfil de investidor.
Apesar de a diversificação não acontecer na classe de investimentos, você terá o risco diluído ao ter seu dinheiro distribuído entre diversas opções – e isso vale ouro em tempos de crise. Para que se tenha ideia, um FOF pode ter 20 ou mais fundos em sua carteira.
São muitas vantagens, mas é preciso ficar atento a um detalhe que pode corroer toda sua rentabilidade: a taxa de administração. Observe bem qual é o percentual cobrado, visto que ela estará sempre ali, rendendo ou não rendendo bem.
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Talvez você conclua que os FOFs são ótimos – talvez, prefira diversificar sua carteira de outra forma. Seja como for, lembre-se: diversificar é fundamental! Neste vídeo, conto como eu tenho feito isso.