- O primeiro passo para começar é montar uma reserva de emergência que deve ser aplicada em ativos com liquidez máxima e o mínimo de risco e volatilidade possível
- Depois de montar a sua reserva, o investidor pode começar a pensar no seu futuro, investindo em uma previdência para quando se aposentar
- Por último, mas não menos importante, deve-se aplicar em fundos multiestratégia, isso porque essa classe de ativos já oferece uma alocação diversificada
Começar algo novo nunca é fácil, ainda mais quando envolve dinheiro. Mas George Wachsmann se dispôs a compartilhar seus conhecimentos para explicar como o investidor pode dar o pontapé inicial na sua carteira.
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Conhecido também como Jojo, ele é chefe de gestão da Vitreo. Formado em economia pela USP e com mestrado em Stanford University, o executivo já trabalhou no Unibanco é uma das principais referências em investimentos do mercado.
Segundo Wachsmann, iniciar a montagem de uma carteira de investimentos não é tão complicado quanto parece. “Muitas vezes, por ser um campo absolutamente desconhecido para o novo investidor, é comum surgirem dúvidas sobre qual é a aplicação mais adequada para aportar o dinheiro”, diz.
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Para o E-Investidor, Wachsmann destacou as três dicas para montar uma carteira diversificada.
1 – Reserva de Emergência
O primeiro passo para começar é montar uma reserva de emergência, que deve ser aplicada em ativos com liquidez máxima e o mínimo de risco e volatilidade possível. “Uma conta que funciona bem é ter algo em torno de 3 a 6 vezes o valor de sua renda mensal”, orienta Wachsmann.
2 – Garanta seu futuro: Previdência
Depois de montar a sua reserva, o investidor pode começar a pensar no seu futuro, investindo em ativos específicos para quando se aposentar. Na opinião de Wachsmann, os planos de previdência têm as melhores condições de tributação quando o objetivo é o longo prazo.
3 – Diversificação e Proteção
Por último, mas não menos importante, deve-se aplicar em fundos multiestratégia, isso porque essa classe de ativos já conta com uma alocação diversificada. Por meio deles, o investidor consegue combinar investimentos em renda fixa, multimercado, renda variável e proteções.
Além disso, quando falamos em diversificação, é preciso olhar para o mercado global, pois o Brasil representa somente 2% de toda a economia mundial.
Por isso, optar, também, por fundos globais é o caminho para completar uma carteira de investimentos inicial. Existem diversas opções acessíveis, inclusive ao público geral, inclusive. Não é preciso ser milionário ou investidor qualificado para ter este tipo de alocação.