

A XP Investimentos prevê que a Azzas 2154 (AZZA3) deve reportar resultados fracos no segundo trimestre deste ano, com um crescimento moderado da receita líquida e expansão limitada das margens.
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A XP Investimentos prevê que a Azzas 2154 (AZZA3) deve reportar resultados fracos no segundo trimestre deste ano, com um crescimento moderado da receita líquida e expansão limitada das margens.
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Apesar de um desempenho ainda robusto das operações contínuas, a analista Danniela Eiger acredita que elementos como operações descontinuadas, maiores devoluções e a redução de subvenções fiscais devem levar a um crescimento mais moderado da receita líquida reportada, impedindo a expansão das margens.
No caso da receita, Eiger avalia que a desaceleração já é um fator aguardado, resultante de uma comparação mais difícil com trimestres anteriores. Além disso, observa que a unidade de negócios de calçados e acessórios da Azzas continua enfrentando dificuldades, contribuindo para uma expectativa de crescimento mais tímido.
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A XP ainda estima que as vendas brutas das operações contínuas devem aumentar 10% na comparação ano contra ano, uma desaceleração em relação aos 16% observados no primeiro trimestre. No entanto, o impacto das operações descontinuadas e outros fatores devem limitar o crescimento da receita líquida em apenas 4% ano a ano.
Em termos de rentabilidade, a analista espera que as margens da Azzas se mantenham estáveis. Para ela, a margem bruta deve ser influenciada pela maior participação do modelo de venda direta ao consumidor (DTC), equilibrada por promoções mais agressivas em calçados e acessórios e ajustes contínuos na fábrica da Hering.
Da mesma forma, Eiger prevê que a margem lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustada deve permanecer estável, com o crescimento moderado da receita compensando os ganhos obtidos através de demissões no trimestre.
Apesar desses desafios, a projeção da XP é de um lucro líquido de R$ 190 milhões, representando um aumento de 21,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado por uma redução nos impostos sobre o lucro. Este cenário, segundo a corretora, destaca tanto as dificuldades enfrentadas pela Azzas quanto suas estratégias para manter a rentabilidade em um ambiente de crescimento mais lento.
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