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Os mercados internacionais encerraram a sexta-feira (11) em baixa, com investidores atentos à escalada protecionista dos Estados Unidos. Após sobretaxar o Brasil em 50% e o Canadá em 35%, Donald Trump prometeu anunciar tarifas à União Europeia, o que pressionou as bolsas na Europa e nos EUA. O petróleo avançou mais de 2% com tensões no Oriente Médio, enquanto os juros dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) subiram, afastando a expectativa corte de juros nos EUA.
No Brasil, o Ibovespa tentou conter perdas com o apoio das commodities, especialmente petróleo e minério de ferro, mas acumulou sua quinta queda consecutiva. A aversão ao risco global e a saída de capital estrangeiro pressionaram o câmbio, com o dólar chegando a bater R$ 5,59 no intradiário.
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Os juros futuros subiram nos vértices curtos e médios, acompanhando o movimento externo, enquanto os longos permaneceram estáveis. Entre os papéis que compõe o Ibovespa, o setor de consumo liderou as perdas, penalizado pela alta dos juros futuros. Por outro lado, as petroleiras se destacaram positivamente, impulsionadas pela valorização do petróleo no exterior. Neste contexto, o Ibovespa encerrou em baixa de 0,41%, aos 136.187 pontos e giro financeiro de 19,3 bilhões. No câmbio, o dólar ficou praticamente estável, com leve avanço de 0,04%, cotado a R$ 5,55.
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