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Os mercados internacionais encerraram o dia com volatilidade e viés negativo, refletindo a repercussão do CPI americano de junho. Embora os dados tenham vindo em linha com as expectativas, a alta no núcleo da inflação e os discursos cautelosos de dirigentes do Federal Reserve mantiveram as incertezas quanto ao início do ciclo de cortes de juros.
Nesse contexto, os rendimentos dos Treasuries subiram com força, enquanto o dólar se valorizou frente às principais moedas globais. Em Wall Street, o avanço das ações de tecnologia, lideradas pela Nvidia, contrastou com a cautela gerada pela intensificação das tensões comerciais.
Na Europa, o sentimento foi ainda mais negativo após a União Europeia sinalizar possíveis retaliações às tarifas americanas, enquanto o petróleo ampliou as perdas da véspera.
No Brasil, apesar da forte alta nos juros futuros, o Ibovespa fechou praticamente estável, com leve queda de 0,04%, aos 135.250 pontos, em um pregão de volume financeiro de R$ 18 bilhões. O índice foi pressionado principalmente pelo desempenho fraco das ações de commodities, em meio a preocupações com a demanda chinesa e os desdobramentos da política tarifária dos EUA.
No câmbio, o dólar teve um dia de alta volatilidade, mas encerrou em queda de 0,47%, cotado a R$ 5,56 frente ao real.
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