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Mercado

JPMorgan vê Bolsa brasileira resiliente às tarifas de Donald Trump, mas pondera riscos

Baixa participação das exportações brasileiras para os EUA no PIB deixa o país em posição mais confortável do que países como México e Canadá

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

17/07/2025 | 13:48 Atualização: 17/07/2025 | 13:48

Meera Pandit discursou no Avenue Connection antes de falar com com E-Investidor (Foto: Avenue/Divulgação)
Meera Pandit discursou no Avenue Connection antes de falar com com E-Investidor (Foto: Avenue/Divulgação)

Os ativos brasileiros mostram certa resiliência às tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse Meera Pandit, estrategista para mercados globais do JPMorgan Asset Management, em entrevista ao E-Investidor nos bastidores do Avenue Connection, evento promovido pela empresa de investimentos em São Paulo. A declaração veio após a analista ser questionada sobre quais ativos poderiam proteger o investidor das tarifas do presidente americano.

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A Bolsa brasileira teve um forte fluxo de capital estrangeiro no primeiro semestre do ano, com alta de 15,44% do Ibovespa. Na visão da especialista, o bom desempenho decorre do dólar mais fraco e aportes maiores nos mercados emergentes, que viraram refúgio por não estarem no foco da guerra tarifária na primeira metade de 2025. De acordo com Pandit, essa tendência até pode continuar no próximo semestre pela baixa exposição da economia brasileira ao mercado americano, mas existem alguns problemas que elevam o risco sobre os ativos do país.

“Temos o Brasil como um exemplo, com apenas 2% do Produto Interno Bruto (PIB) voltado para exportações para os EUA. Muitos outros países também são razoavelmente diversificados em seus destinos de exportação. Então, eles têm sido notavelmente perseverantes durante todo esse período. No entanto, há alguns riscos sobre a tese”, aponta Meera Pandit.

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Para a estrategista do JPMorgan, os riscos que envolvem o mercado acionário brasileiro são as questões fiscais e as novas tarifas impostas por Donald Trump. Na quarta-feira da semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas de 50% para os produtos brasileiros. O republicano publicou uma carta em sua rede social, Truth Social, alegando que a imposição das taxas corresponde ao tratamento dado pelo Brasil ao ex-presidente Jair Bolsonaro e às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) contra empresas americanas de tecnologia.

Antes da taxação, o Brasil estava com uma taxa de 10%, o que isolava o país da briga comercial, segundo a estrategista do JPMorgan. Agora, a especialista vê novos ameaças à tese brasileira. “Embora ainda exista a resiliência, precisamos estar cientes de que pode haver alguma volatilidade em torno dessas ações e nesse mercado, dada a incerteza das tarifas”, diz Meera Pandit.

Queda de juros e setores específicos podem beneficiar investidor brasileiro

Mesmo com a indefinição, a especialista vê alguns gatilhos de alta para o mercado acionário local, como a mudança do ciclo monetário do Banco Central. A taxa básica de juros brasileira, a Selic, está em 15% ao ano. O próprio BC informou na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que faria uma pausa no ciclo de alta de juros. Agora, o mercado calcula quando os juros devem cair.

Em relatório do dia 14 de julho, o JPMorgan estima que o Banco Central deve começar o ciclo de queda da taxa de juros na reunião de dezembro de 2025, com a baixa de 0,25 ponto porcentual. Desse modo, a Selic deve encerrar 2025 na casa dos 14,75% ao ano. Até o fim de 2026, o banco projeta queda de 4,25 pontos porcentuais, com os juros recuando de 15% para 10,75% ao ano.

A estrategista do JPMorgan vê essa projeção da equipe econômica do banco como positiva e pontua que a queda das taxas de juros pode ser uma alavanca para o mercado brasileiro. Ainda assim, ela ressalta que o investidor não deve procurar um país específico para se proteger, pois a questão tarifária é imprevisível. Por isso, o ideal é encontrar empresas sólidas que possam entregar essa proteção.

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“O Brasil tem uma longa tradição de empresas de altíssima qualidade em áreas como bancos, indústria e energia. Não sou a analista de cada um desses setores, mas posso dizer que os setores cíclicos, em geral, estão se beneficiando este ano nos mercados brasileiros e emergentes”, explica Pandit.

Bolsa americana deve manter tom positivo mesmo com tensões tarifárias

Em relação à Bolsa americana, a estrategista se mantém otimista, mesmo com alguns investidores construindo reservas para fazer compras a qualquer momento. Esse é o caso do megainvestidor Warren Buffett, que encerrou o primeiro trimestre de 2025 com US$ 347,7 bilhões em caixa, alta de 860% na comparação com o mesmo período do ano passado. Questionada se esse aumento expressivo do caixa do megainvestidor significa que o mercado americano pode passar por uma nova turbulência no curto prazo, ela diz que o pior ficou para trás.

Na visão de Meera, o pico da volatilidade provavelmente já passou desde abril, mas isso não significa que o investidor não deve encontrar alguma tensão no resto do ano, em meio à guerra tarifária.

“Mas estamos entrando na temporada de balanços e a expectativa é de que as empresas devam apresentar bons resultados, reforçando o otimismo com o mercado americano. De fato, os investidores fizeram caixa no primeiro trimestre, mas eles compraram nas baixas em abril e maio, o que deu suporte para o mercado acionário americano”, diz Meera Pandit, estrategista para mercados globais do JPMorgan Asset Management.

Nesse cenário, ela recomenda ao investidor procurar a diversificação, seja em ações americanas ou títulos públicos dos EUA. “No mercado americano, as ações do setor financeiro e de serviços públicos estão com um desempenho bom e semelhante aos ativos de tecnologia este ano. O investidor não deve se dividir entre ações de valor e de crescimento, mas sim em papéis de valor e crescimento”, conclui Meera Pandit. De modo geral, seja no Brasil ou nos Estados Unidos, a especialista aconselha foco em diversificação – uma carteira pulverizada é resistente às intempéries globais.

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