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A percepção crescente de resiliência da economia americana tem deixado os investidores relativamente mais otimistas nesta sexta-feira (18). Esse sentimento positivo impulsiona os principais mercados globais, que estendem os ganhos — movimento também refletido nos índices futuros em Nova York, mesmo após o S&P 500 e o Nasdaq renovarem suas máximas de fechamento ontem.
Nos demais mercados, o dólar recua frente às principais moedas, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte americano) caem levemente, e os contratos futuros de petróleo sobem, impulsionados pela forte demanda sazonal por combustíveis no verão do hemisfério norte.
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Já os preços futuros do minério de ferro avançaram 0,38% durante a madrugada em Dalian, na China, atingindo US$ 109,26 por tonelada, após o BHP Group divulgar uma avaliação otimista sobre a demanda chinesa pela commodity (produto primário).
Essa combinação de valorização nos mercados acionários globais e nas principais commodities que influenciam o Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) — como petróleo e minério de ferro —tende a favorecer o desempenho dos ativos locais. No entanto, as preocupações com os desdobramentos da nova ofensiva tarifária do presidente americano, Donald Trump, podem limitar parte desse ímpeto.
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Agenda econômica
Brasil
Destaque apenas para a reunião trimestral do Banco Central com economistas em São Paulo, que ocorre em dois blocos (9h30 e 11h). Entre os indicadores, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga a Sondagem Industrial de junho (10h).
EUA
Serão divulgados os dados de construções de moradias iniciadas e permissões para novas obras (9h30) e, depois, a Universidade de Michigan traz a leitura preliminar de julho do Índice de Sentimento do Consumidor e das expectativas de inflação para 1 e 5 anos (11h).
Europa
O índice de preços ao produtor (PPI) da Alemanha recuou 1,3% em junho, na comparação com o mesmo mês de 2024
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