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Colunista

Ele rodou o mundo e quebrou um recorde global usando as finanças como aliada

Em tempo recorde, o brasileiro Anderson Dias rodou 196 países com o que faturou na venda de capinhas de celular

Por Valéria Bretas

28/03/2021 | 5:00 Atualização: 28/03/2021 | 9:48

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Anderson Dias em Yosemite, nos Estados Unidos (Foto: Divulgação 196sonhos)
Anderson Dias em Yosemite, nos Estados Unidos (Foto: Divulgação 196sonhos)

Que atire a primeira pedra aquele que nunca pensou em fazer uma viagem ao redor do mundo. Mas esse não era um dos sonhos de Anderson Dias, pelo menos não até os seus 21 anos.

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A história de Anderson é curiosa e já se tornou conhecida globalmente. Nascido em Salvador, na Bahia, ele começou a trabalhar como costureiro aos 12 anos para complementar a renda da família. E já na adolescência surgiram os primeiros traços da personalidade que ele viria a explorar no futuro: a de um grande viajante.

Quem se lembra de “América”, novela de Glória Perez que estreou em 2005? Foi nos episódios da vida de brasileiros que tinham o objetivo de cruzar a fronteira do México rumo aos Estados Unidos que surgiu a vontade de explorar o mundo e a idealização de um dos destinos que fariam parte dos seus passaportes.

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Aos 17 ele decidiu estudar turismo, passou em uma universidade pública e mudou-se para Recife – em 2015, a renda mensal do baiano era de R$ 300. Anderson trabalhou como vendedor de livros, perfumes e cursos; trocou o turismo por economia e vivia para “sobreviver”, como ele mesmo descreve. “Eu queria quebrar aquele ciclo de pobreza. Da pessoa que diz que nasce pobre e morre pobre”, afirma.

Daí nasceu a ideia de fazer um intercâmbio em Dublin, na Irlanda. Para bancar o curso de inglês e os custos da viagem, precisaria de R$ 30 mil. Foi vendendo capinhas e acessórios para celular durante 16h por dia em ônibus e shoppings que ele conseguiu juntar o dinheiro – acredite se quiser – em apenas 3 meses.

Seis meses mais tarde, já de volta ao Brasil, ele retomou as vendas de capinhas, abriu a própria empresa de serviços e acessórios para smartphones e chegou a faturar R$ 30 mil por mês.

Como o impossível não é uma palavra que faz parte do vocabulário do empreendedor, aos 24 anos ele traçou a ávida meta de rodar o planeta no menor tempo possível, quebrar o recorde de uma norte-americana que entrou para o Guinness World Records e fazer do projeto uma profissão. Deu certo.

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543 dias depois, em novembro de 2019, ele foi reconhecido como a pessoa mais rápida a visitar todos os países do mundo.

É muito mais sobre buscar e ir atrás do que esperar acontecer

Mas há um outro lado bem importante nessa história que Anderson detalhou durante o nosso bate-papo de quase duas horas: como ele usou a sua rede social no Instagram, a @196sonhos, para bancar os gastos de todas as viagens e voltar para casa com saldo positivo na carteira.

Após vender tudo o que tinha e sair do Brasil ele somava R$ 130 mil no bolso, mas o custo total da aventura ficou em R$ 460 mil. O segredo? Organização e consciência financeira.

Veja como ele usou as finanças como aliada durante a trajetória e as dicas para quem também tem o sonho de explorar mundo.

Viajar também é uma forma de trabalho

Apesar de acumular mais de 1 milhão de seguidores, Anderson sofre diversos ataques em sua rede social. Por conta da pandemia de coronavírus, muitos usuários têm criticado suas viagens realizadas no último ano.

O que talvez não tenha ficado claro é que o conteúdo oferecido pelo empreendedor também é uma forma de trabalho. É dessa maneira que ele consegue manter os 23 colaboradores que o ajudam com a área comercial, parceria com empresas e influenciadores, designer e alguém para cuidar de todos os detalhes técnicos que o 196sonhos exige.

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E engana-se quem pensa que ele decidiu deixar a vida que tinha no Brasil sem um bom plano na cabeça. “Sempre fui um empreendedor e sabia que eu ia aprender como fazer dinheiro. Percebi que tinha que estudar como fazer isso na internet e fui atrás das estratégias que poderiam me ajudar na geração de capital”, diz. “Usei a minha história pessoal como inspiração para criar um storytelling para que as pessoas e empresas acompanhassem o processo comigo e assim fosse possível monetizar audiência.”

Mostrar as dificuldades que encontrava pelo caminho, por exemplo, foi uma das formas de engajamento que identificou para agradar o público e atrair novos usuários. O primeiro resultado veio por meio de uma parceria com uma Universidade, quando Anderson finalizou o último país da América e somava 80 mil seguidores na conta. Depender de parcerias fixas, porém, não era a melhor forma de fazer a máquina de dinheiro girar. A resposta estava na produção de conteúdo próprio.

A criação de conteúdo é uma fonte de dinheiro

Durante a volta ao mundo, Anderson trabalhou praticamente sozinho na criação de conteúdo no Instagram. Como estava em movimento o tempo todo, contava com a ajuda de alguns amigos para dar suporte técnico.

Mas a virada de chave para ‘fazer dinheiro’, como ele repetiu algumas vezes durante esta entrevista, veio com a criação de produtos digitais para os internautas. “Eu precisava produzir algo que agregasse valor na vida das pessoas, mas que eu também pudesse vender”, diz. A ideia era não depender das publicidades e parcerias clássicas que vemos na rede social.

E foi assim que, entre um país e outro, ele escreveu o seu primeiro eBook [livro digital] com técnicas avançadas para lidar com diferentes culturas no exterior. Com preço fixo de R$ 9,90 ele faturou cerca de R$ 5 mil só com esse produto.

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E para pagar os custos dos próximos destinos, ele foi além. Durante a visita do 90º país, passou a criar cursos que ensinavam desde técnicas de networking para viajantes até como se comunicar com nativos de outros países.

“Sempre tratei o 196sonhos como uma empresa. Se eu não tivesse monetizado o projeto, não teria conseguido chegar até o final”, diz.

A fórmula de sucesso foi aplicada mesmo depois de ter passado pelos 196 destinos. Ele continua criando diferentes tipos de conteúdo para os seus seguidores e hoje oferece até mentorias individuais para quem precisa de um empurrãozinho para traçar um objetivo, arrumar as malas e colocar os planos em prática para se aventurar por aí.

Tenha diversas fontes de renda

“Quanto mais fontes de renda e diversidade nos investimentos, melhor para que você tenha longevidade financeira”, disse ao revelar que tem pelo menos 15 negócios diferentes, como imóveis, parcerias, palestras e aplicações em bitcoins e criptomoedas.

A fala de Anderson é mais do que correta. Não importa se você é um investidor iniciante ou mais avançado, a chave para fazer o dinheiro se multiplicar é aplicar em diferentes tipos de ativos. Seja em fundos, moedas digitais, mercado imobiliário, ações ou renda fixa.

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E além do valor arrecadado com os investimentos, ele recomenda procurar outras formas de trabalho para ampliar o orçamento mensal. Em tempos de home office, e talvez mais tempo livre, vale colocar a mão na massa e pensar em novos projetos. “Não tenha medo de sair da zona de conforto. A competência cria oportunidades”, diz.

Terceirizar as fraquezas é ter inteligência

Procurar trabalhos extras além da sua ocupação fixa é uma das formas de fazer o patrimônio engordar. Mas isso não significa que você deve abraçar muitas atividades ao mesmo tempo e fazer tudo sozinho.

Como as métricas de audiência no Youtube não são um dos pontos fortes de Anderson, ele fez uma parceria com um amigo que já trabalha há mais tempo com esse tipo de indicador da internet. “Essa é uma forma que eu encontrei para economizar tempo e não ter que aprender tudo do zero”, diz. E cá entre nós, tempo é dinheiro.

Essa é mais uma dica que o nordestino deixa para quem tem o objetivo de acelerar os ganhos e ficar mais próximo da independência financeira. “Não podemos correr atrás do dinheiro. Tem que fazer ele correr atrás de você. Conseguir empreender é exatamente isso”, afirma.

A recomendação é clara: peça ajuda quando necessário, encontre parceiros e compartilhe experiências.

Ter um budget diário na viagem faz toda a diferença

Antes do embarque há um checklist importante que você deve considerar. Veja a lista que Anderson preparou:

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1) Saiba exatamente a quantidade de dias que você ficará fora de casa

2) Determine o budget (valor) que você pretende e pode levar. Se quiser viajar por mais tempo, talvez o montante final seja menor

3) Coloque todas essas informações em uma planilha

4) Ter os números em mãos vai te ajudar no controle diário dos gastos durante a trip

5) Quer evitar perrengue? Siga rigorosamente o budget estabelecido

“É possível gastar R$ 50 mil em uma semana em Paris ou passar os mesmos sete dias com R$ 2 mil. Depende muito do que você quer fazer e quanto está disposto a gastar”, afirma.

Em outras palavras, estabeleça um valor fechado para desembolsar em cada diária da sua viagem. Se você concluir que tem disponível US$ 100 por dia, por exemplo, fique esperto para não exagerar nas compras. A melhor parte é que se gastar menos do que a meta, sobrará mais para curtir no dia seguinte! Cumprindo o budget, a chance de chegar no destino final sem dor de cabeça por conta dinheiro é menor.

“É muito mais uma questão de consciência financeira do que apego com números”, diz o criador do 196sonhos.

Tenha motivos para fazer uma compra

Uma das principais dicas que Anderson destaca para quem vai viajar e está com o orçamento apertado é em relação ao controle com compras desnecessárias. “A cerveja e outras bebidas alcoólicas, por exemplo, encarecem muito o trajeto dos viajantes”, diz.

Portanto, antes de desembolsar a verba no dia a dia, é importante pensar se realmente há um motivo por trás daquela compra. Será que você precisa de uma roupa, muitos souvenirs e ir para o bar todos os dias? Vale a reflexão.

Com medidas mais severas para conter a proliferação da covid-19, muitos destinos estão com a operação turística limitada. Esse pode ser o momento para colocar as finanças em ordem, planejar a próxima viagem com calma e separar parte da sua renda mensal para a viagem dos sonhos. Quando o dia do embarque chegar, você pode avaliar melhor como pode gastar o dinheiro.

O 197º sonho

A experiência de Anderson ensina muito sobre empreendedorismo e finanças. Ao questioná-lo sobre empresários que serviram de inspiração nos últimos anos, não me surpreendi quando ele citou o nome de Jorge Paulo Lemman, o homem mais rico do Brasil e um mito no universo dos negócios, e Janguiê Diniz, o executivo que passou de engraxate para fundador do maior grupo de educação da região Nordeste, o Ser Educacional.

Não é por acaso que o seu plano daqui para frente é audacioso. “Além de querer desenvolver o potencial turístico do Brasil, e colocá-lo no patamar que merece estar, quero ajudar o País a ficar entre os 5 primeiros do mundo em termos de qualidade de vida”, afirma.

Além de alguns projetos sociais que já estão no forno e devem ser divulgados nos próximos meses, ele entrega que a política não é uma carta fora do baralho para colocar os objetivos em prática. “Já recebi propostas, mas ainda não estou preparado para isso. Não quero entrar na política para ganhar dinheiro.”

Suas ideias ambiciosas seguem um mantra que pode ser praticado por qualquer pessoa com um projeto pessoal ou viagem dos sonhos: não deixe de sair da zona de conforto por medo de tudo dar errado. “Quanto mais você tentar, maior será a chance do acerto. É muito mais sobre buscar e ir atrás do que esperar acontecer”, diz.

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