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A revisão decorre da atualização do modelo de análise do banco, que mostrou a companhia negociada com desconto de 36% no preço sobre lucro (P/L) frente a pares globais – o menor nível dos últimos 15 anos, ante um prêmio histórico de 30%.
“Após um resultado do segundo trimestre 6% abaixo do consenso, esperamos um segundo semestre de 2025 com expansão de margem, devido a uma melhor combinação de produtos e um ambiente saudável contínuo para o negócio, especialmente na América do Norte”, destacam os analistas Andre Mazini, Kiepher Kennedy e Piero Trotta, em relatório. O calcula que a ação é negociada com múltiplo de 21 vezes o Preço/Lucro (P/L) previsto para 2026.
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Segundo o Citi, um dos principais entraves para 2025 é a incerteza em torno das tarifas norte-americanas, que tende a desacelerar o Produto Interno Bruto (PIB) global e aumentar a volatilidade cambial.
O banco calcula que as taxas dos Estados Unidos podem afetar até 7% do Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) da Weg, já que um terço do que é fabricado no Brasil tem como destino os EUA. A companhia estuda redirecionar parte da produção para outros países, como o México.
Outro ponto de destaque na Weg (WEGE3) é a mudança na base acionária: o free float (parcela das ações de uma empresa em livre negociação na Bolsa de Valores), antes dominado por estrangeiros, agora está 53% nas mãos de investidores locais. No passado, os não residentes detinham cerca de 80% das ações em circulação; hoje, preferem papéis ligados à economia doméstica.
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