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Tarifas de Donald Trump, inflação e taxa de juros colocam pressão sobre economia e investimentos no Brasil

Mercado local recua com tarifas dos EUA e juros altos, enquanto NY avança com negociações

Por Marco Saravalle

04/08/2025 | 15:04 Atualização: 04/08/2025 | 15:19

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Entre os fatores que mais pesaram sobre o mercado brasileiro em julho foi a nova rodada de tarifas comerciais dos EUA (Foto: Adobe Stock)
Entre os fatores que mais pesaram sobre o mercado brasileiro em julho foi a nova rodada de tarifas comerciais dos EUA (Foto: Adobe Stock)

Durante o mês de julho de 2025, a bolsa de valores brasileira, a B3, apresentou forte queda. O Ibovespa recuou 4,17%, encerrando o período em 133.071 pontos. Os índices setoriais também tiveram desempenho negativo: o ICON, que representa as empresas do setor de consumo, caiu 8,83%, enquanto o IFNC, que reflete as empresas do setor financeiro, recuou 7,91%. Além disso, o índice que acompanha os fundos de investimento imobiliário (IFIX) também registrou retração no mês de 1,36%, fechando em 3.436 pontos.

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Já as bolsas americanas apresentaram um desempenho positivo: os três principais índices de ações encerraram o mês em alta: Nasdaq avançou 3,70%, S&P 500, 2,17% e o Dow Jones registrou leve ganho de 0,08%. O bom desempenho foi puxado principalmente pelas negociações das tarifas entre os EUA e outras economias desenvolvidas, como a União Europeia e o Japão.

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Entre os fatores que mais pesaram sobre o mercado brasileiro em julho foi a nova rodada de tarifas comerciais impostas pelo governo norte-americano de Donald Trump. Além da tradicional preocupação com juros altos e inflação interna, investidores passaram a precificar um cenário externo mais hostil para as exportações brasileiras.

De acordo com um estudo recente do Centro de Estudos de Negócios Globais da FGV – disponível neste link -, que cruzou dados das importações americanas com as exportações estaduais brasileiras em 2024, a tarifa média ponderada que os exportadores nacionais terão de pagar para acessar o mercado americano sofreu um aumento expressivo.

O levantamento mostra que, na média nacional, essa tarifa passou de 2,2% (antes de 2 de abril, dia que ficou conhecido como Liberation Day tariffs) para 33% após o anúncio do tarifaço. Já na média simples, que desconsidera a influência dos fluxos comerciais, o avanço foi de 3,9% para 49%. O impacto varia entre os estados, mas em muitos casos representa um entrave significativo à competitividade de setores industriais e agrícolas.

Esse redesenho das tarifas adiciona incerteza ao fluxo cambial e ao crescimento econômico brasileiro, reforçando um ambiente de cautela. Para os investidores, o resultado foi um ajuste nos preços dos ativos domésticos ao longo do mês, com destaque para a desvalorização da bolsa e a queda no mercado de fundos imobiliários.

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Além das pressões externas, julho também trouxe um sinal importante no front doméstico: o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a Selic em 15,00% ao ano. A decisão veio acompanhada de um comunicado firme, que deixou claro que a combinação de inflação resistente e incertezas fiscais exige paciência e uma política monetária contracionista por mais tempo do que o mercado vinha antecipando.

  • Leia também: Como ficam os seus investimentos com a manutenção da taxa Selic em 15%

Ao mesmo tempo em que a desaceleração da atividade começa a aparecer em alguns indicadores, a inflação de serviços e os núcleos continuam pressionados, o que dificulta qualquer movimento mais rápido de flexibilização.

Fonte: DataBay

A curva permaneceu inalterada comparada ao mês anterior na parte curta, refletindo a percepção de que os cortes devem começar a ocorrer mais à frente, provavelmente no primeiro semestre de 2026. Nos vértices mais longos, a inclinação aumentou levemente, em um movimento de cautela que combina os riscos domésticos, sobretudo fiscais, com a incerteza externa alimentada pela guerra comercial com EUA.

Esse cenário reforçou o movimento de ajuste de preços que já vinha afetando os ativos brasileiros ao longo do mês. Em um ambiente de juros altos prolongados, ativos de risco ficam pressionados, enquanto a renda fixa passa a ser mais atrativa, favorecendo a busca por segurança e explicando a queda recente da bolsa de valores.

Para os próximos meses, o mercado aguarda uma solução para a guerra comercial com os EUA. Além disso, enquanto não houver sinais claros de desaceleração da inflação, especialmente nos núcleos, e de melhora nas contas públicas, os prêmios de risco devem permanecer elevados, sustentando a aversão a risco e uma postura mais defensiva dos investidores.

Diante desse cenário, o mercado segue em compasso de espera, pressionado por tensões externas, novas tarifas do governo Trump e política monetária restritiva nos EUA e por um quadro doméstico de juros altos, inflação persistente e incertezas fiscais. Essa combinação reduz o apetite por risco, dificulta a captação de recursos pelas empresas e direciona investidores para ativos conservadores.

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Até que haja alívio em alguma dessas frentes, seja uma trégua nas disputas comerciais ou uma melhora no quadro fiscal e inflacionário, a volatilidade na bolsa de valores brasileira deve continuar predominando.

*Colaboraram no artigo Guilherme Carter. Msc e Lucas Oliveira

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