Em locais onde o acesso à internet é limitado, o custo do serviço tende a ser mais baixo, facilitando o acesso a comunidades remotas. Já em mercados com infraestrutura saturada, como os Estados Unidos, a Starlink Mini deve representar uma sobrecarga na rede, o que se reflete em preços mais elevados.
Quanto custa o Starlink Mini?
O dispositivo, que já foi homologado pela Anatel, pode ser adquirido diretamente no site da empresa por R$ 1.799, com opção de parcelamento em até 12 vezes de R$ 150, sem juros.
Para utilizar o equipamento, é necessário contratar um dos planos de internet da operadora. Conforme o site oficial, o Plano Viagem, que combina bem com a proposta portátil da Mini, custa R$ 315 por mês e oferece uma franquia de 50 GB. Já a versão com dados ilimitados sai por R$ 576 mensais. Veja mais detalhes aqui.
O que está incluso no kit de instalação?
Ao adquirir a Starlink Mini, o usuário recebe um kit completo com todos os componentes necessários para iniciar a utilização do serviço imediatamente. A embalagem traz a antena com roteador Wi-Fi embutido, uma base de apoio, um suporte para superfícies planas e um adaptador tubular.
Também estão incluídos um cabo de alimentação de 15 metros, uma fonte de energia e o conector proprietário Starlink. Essa estrutura compacta e de fácil montagem foi desenvolvida para oferecer conectividade rápida, mesmo em locais isolados ou com pouca infraestrutura de telecomunicações.
Cobertura nas Américas
Na região das Américas, a presença da Starlink Mini está se expandindo rapidamente. Moradores dos países listados abaixo já podem contar com o serviço, levando internet de alta velocidade a locais onde outras opções são escassas ou inexistentes:
- Argentina
- Brasil
- Canadá
- Colômbia
- Costa Rica
- República Dominicana
- Equador
- El Salvador
- Guiana Francesa
- Guatemala
- Jamaica
- Panamá
- Paraguai
- Peru
- Estados Unidos
- Ilhas Virgens Americanas
- Uruguai
Essa expansão tem como objetivo diminuir o abismo digital em áreas rurais e fornecer alternativas mais robustas para usuários que necessitam de conexão confiável, especialmente em ambientes de difícil acesso.
Europa, Oriente Médio e África
A empresa tem concentrado esforços para alcançar localidades com baixa cobertura de internet tradicional. Já é possível encontrar a tecnologia nos seguintes países:
- Albânia
- Áustria
- Bélgica
- Botsuana
- Bulgária
- Burundi
- Cabo Verde
- Croácia
- Dinamarca
- Estônia
- Essuatíni
- Finlândia
- França
- Alemanha
- Grécia
- Hungria
- Irlanda
- Itália
- Quênia
- Letônia
- Lituânia
- Luxemburgo
- Madagascar
- Malta
- Moldávia
- Moçambique
- Países Baixos
- Noruega
- Polônia
- Portugal
- Romênia
- Eslováquia
- Eslovênia
- Sudão do Sul
- Espanha
- Suécia
- Suíça
- Reino Unido
- Zimbábue
Ásia-Pacífico
No vasto território da Ásia-Pacífico, a Starlink Mini também já marca presença, fornecendo acesso à internet a regiões insulares e países com desafios logísticos de infraestrutura terrestre. A cobertura atual abrange:
- Austrália
- Ilha Christmas
- Ilhas Cocos (Keeling)
- Ilhas Cook
- Fiji
- Ilhas Heard
- Ilhas McDonalds
- Indonésia
- Maldivas
- Mongólia
- Nova Zelândia
- Ilhas Marianas do Norte
- Ilha Norfolk
- Filipinas
- Timor-Leste
Vale citar que a companhia afirma que a Starlink está em constante expansão. E em muitos casos, o serviço foi liberado por fases: começando por testes em áreas específicas antes de se tornar amplamente acessível. Por isso, é importante checar no próprio site da companhia o que a Starlink cobre em cada país, já que a cobertura pode mudar dependendo da região.
Como funciona essa conexão?
A inovação da Starlink está baseada na utilização de satélites de órbita baixa, que substituem as tradicionais torres terrestres para fornecer acesso à internet. Essa abordagem elimina a necessidade de infraestrutura física extensa, tornando possível a conexão em áreas onde não há sinal de operadoras móveis.
A tecnologia “Direct to Cell“, em expansão global, permite que smartphones identifiquem automaticamente a rede da Starlink, aparecendo como “T-Mobile SpaceX” em locais sem cobertura da operadora principal. Essa funcionalidade representa uma revolução no acesso móvel, ampliando a cobertura sem depender de redes convencionais.
Colaborou: Giovana Sedano.