

As bolsas de Nova York perdem fôlego e invertem o sinal do Dow Jones para negativo, enquanto uma deterioração nos setores de saúde e financeiro atenua o efeito de ganhos entre fabricantes de chips no sentimento de risco.
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As bolsas de Nova York perdem fôlego e invertem o sinal do Dow Jones para negativo, enquanto uma deterioração nos setores de saúde e financeiro atenua o efeito de ganhos entre fabricantes de chips no sentimento de risco.
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O movimento acontece após a entrada em vigor das chamadas tarifas recíprocas do governo Trump e enquanto investidores aguardam mais balanços de grandes empresas dos EUA, além de dados da economia americana.
Nesta quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou a entrada em vigor das tarifas recíprocas sobre produtos de 69 parceiros comerciais, no início da madrugada. “É meia-noite!!! Bilhões de dólares em tarifas estão agora fluindo para os Estados Unidos da América!”, disse Trump, em publicação na Truth Social.
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Em entrevista à MSNBC, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, estimou que a “receita tarifária” poderá chegar a US$ 300 bilhões este ano, o que seria um “bom começo”.
Além disso, as ações de tecnologia estão em destaque após o presidente Trump esclarecer que seu plano de tarifar chips prevê amplas exceções.
Trump disse ontem que pretende tarifar chips e semicondutores importados em 100%, mas prometeu isentar empresas que se comprometam a investir nos EUA, caso da taiwanesa TSMC, maior fabricante de chips por contrato do mundo, cuja ação saltava 4,8% nesta tarde.
Entre empresas americanas de chips, Nvidia, AMD e Broadcom tinham ganhos de 1,5%, 2% e 1,7%, respectivamente. A Intel, por outro lado, caía 3,1% após Trump defender a renúncia do CEO da empresa, Lip-Bu Tan, que ele diz estar em uma situação “altamente conflitante”.
Ainda no setor de tecnologia, a Apple subia 2,96%, dando continuidade ao rali (+5,09%) de ontem, quando se comprometeu a investir mais US$ 100 bilhões nos EUA, elevando o total planejado a US$ 600 bilhões.
O dólar hoje ante rivais e os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) perderam força marginal, após a divulgação do número de pedidos de auxílio-desemprego dos EUA.
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O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiu 7 mil na semana encerrada em 2 de agosto, para 226 mil, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. O resultado ficou acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, de 219 mil solicitações.
Ainda hoje, são esperados números americanos sobre estoques no atacado e crédito ao consumidor. No âmbito da política monetária, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Raphael Bostic discute o assunto nesta manhã em evento do Instituto de CFOs da Flórida.
Nesta manhã, o juro da T-note de 2 anos cedia a 3,711%, o da T-note de 10 anos avançava a 4,231% e o do T-bond de 30 anos recuava a 4,804%. O índice DXY – que mede o dólar ante cesta de rivais – perdia 0,05%, enquanto a moeda americana cedia a 147,06 ienes e o euro subia a US$ 1,1658.
Às 12h20 (de Brasília), entra as bolsas de Nova York, o Dow Jones recuava 0,55%, o S&P 500 operava em estabilidade e o Nasdaq tinha ganho de 0,56%. Eli Lilly despencava 14,52%, depois que os testes de uma pílula para obesidade frustraram expectativas. Na esteira, vários pares também cediam: Amgen caía 0,36% e Merck baixava 0,44%.
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*Com informações de Sergio Caldas, do Broadcast
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