

As bolsas de Nova York abriram com leve tom positivo nesta segunda-feira (11), mas logo ficaram sem direção única.
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As bolsas de Nova York abriram com leve tom positivo nesta segunda-feira (11), mas logo ficaram sem direção única.
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Nesta semana, o destaque nos EUA são dados da inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI). Também no radar, estão desdobramentos da política tarifária dos EUA e uma reunião entre os presidentes americano, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, para discutir um acordo de cessar-fogo na Ucrânia.
Os dados de preços vêm em um momento de crescentes expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) voltará a cortar juros a partir de setembro, principalmente após recentes sinais de fraqueza no mercado de trabalho americano sinalizarem impacto da política tarifária do governo Trump.
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Segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, as chances de que o Fed corte juros no próximo mês estão próximas de 90%. No fim de semana, a vice-presidente de Supervisão do Fed, Michelle Bowman, previu três reduções de juros até o fim do ano.
O avanço das bolsas de Nova York pode indicar um pregão positivo para o Ibovespa hoje. Como explica Jeff Patzlaff, planejador financeiro e especialista em investimentos, os Estados Unidos ainda são o maior centro financeiro do mundo. Isso significa que mercados, sobretudo emergentes – como o Brasil – ficarão mais sensíveis ao desempenho americano.
No entanto, isso não é uma regra. Os movimentos dos mercados brasileiros e americanos costumam ir na mesma direção, mas com algumas exceções, dependendo do contexto.
“O Ibovespa costuma andar na contramão quando há uma agenda interna forte no Brasil, seja positiva ou negativa, por exemplo, se o Congresso aprova uma reforma importante, ou se o Banco Central sinaliza uma redução de juros por aqui, o mercado local pode reagir bem, mesmo se o exterior estiver ruim”, explica Patzlaff. Ao mesmo tempo, quando surgem crises políticas, ruídos entre Executivo e Legislativo, ou revisões negativas nas projeções fiscais, o Ibovespa pode cair mesmo com Wall Street subindo.
O dólar hoje opera dentro de uma margem estreita em relação a outras moedas de economias desenvolvidas na madrugada desta segunda-feira, enquanto investidores aguardam dados mensais da inflação ao consumidor dos EUA, a ser divulgados amanhã (12), em busca de sinais de impacto da política tarifária do governo Trump.
No início da manhã, o euro subia a US$ 1,1652, a libra avançava a US$ 1,3456 e o dólar caía a 147,56 ienes. Já o índice DXY do dólar – que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes – tinha alta marginal de 0,03%, a 98,21 pontos.
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Enquanto isso, os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) operam em baixa nesta segunda-feira, depois de avançarem nas duas sessões anteriores.
Às 10h35 (de Brasília), no mercado futuro das bolsas de Nova York, o Dow Jones subia 0,15%, enquanto o S&P 500 caía 0,04% e o Nasdaq tinha perda de 0,23%.
*Com informações de Sergio Caldas, do Broadcast
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