No exterior, os principais mercados acionários operam de forma mista nesta segunda-feira (11), refletindo a expectativa pela reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin, que pode sinalizar avanços diplomáticos no conflito da Ucrânia.
Além disso, os investidores aguardam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, prevista para esta terça-feira (12), com potencial de influenciar a próxima decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre juros.
O dólar se fortalece frente às principais moedas, enquanto o petróleo avança em meio às tensões no Oriente Médio e o ouro recua diante da menor demanda por ativos de proteção.
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No Brasil, em uma sessão marcada pela volatilidade, o Ibovespa – o principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira – dá continuidade à correção iniciada na última sexta-feira (8), apesar do ambiente técnico mais favorável, com queda nos juros futuros.
A nova redução nas projeções de inflação para 2025 e 2026 no Relatório Focus, somada às declarações de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, reforçando o compromisso do BC com a meta de inflação, contribuem para o alívio nas taxas. Por volta das 14h10, o Ibovespa recuava 0,25%, aos 135.564 pontos, enquanto o dólar avançava 0,27%, cotado a R$ 5,45.
Entre os destaques da bolsa, Braskem (BRKM5) lidera as perdas após críticas da presidente da Petrobras (PETR4) sobre negociações com a Unipar (UNIP6). Por outro lado, a própria Petrobras busca recuperar parte das perdas recentes, impulsionada pela valorização do petróleo e expectativas positivas na Margem Equatorial. M. Dias Branco (MDIA3) dispara após divulgar lucro acima do esperado, elevando as projeções de margem para o ano.
No setor financeiro, os bancos operam sem direção definida, refletindo realização de lucros após os balanços. Já Magazine Luiza (MGLU3) e as operadoras de telefonia avançam, beneficiadas pela perspectiva de queda nos juros e pela atratividade dos dividendos.
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