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Os mercados globais encerraram o pregão desta terça-feira (12) em alta, impulsionados por dados benignos de inflação nos Estados Unidos. O índice de preços ao consumidor (CPI) de julho veio em linha com as expectativas mensais e abaixo do consenso anual, reforçando as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) já em setembro.
A trégua tarifária entre EUA e China também contribuiu para o apetite por risco, enquanto os juros dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) fecharam com comportamento misto — queda nos vencimentos curtos e avanço nos médios e longos. O dólar perdeu força frente a pares globais e emergentes, com destaque para o fortalecimento do euro e da libra.
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No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho surpreendeu para baixo, reacendendo expectativas de flexibilização monetária já no início de 2026. A curva de juros futuros recuou, com o Depósito Interbancário para janeiro de 2027 encerrando abaixo de 14% pela primeira vez desde maio.
Nesse ambiente, o dólar à vista caiu 1,01% para R$ 5,39, menor nível em quase um ano, favorecido pelo diferencial de juros e fluxo externo. O Ibovespa – o principal índice da B3, a Bolsa de valores brasileira – fechou em forte alta de 1,69%, aos 137.914 pontos, impulsionado por balanços positivos e maior apetite por ativos de risco. O giro financeiro da sessão foi de R$ 24 bilhões.
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