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Mercado

JBS, Marfrig e BRF: quem vai brilhar na temporada de balanços do 2T25 dos frigoríficos?

Safra de resultados do setor começa com JBS, Marfrig e BRF. Analistas projetam impacto dos custos e recomendam ações com preços-alvo

Por Murilo Melo

13/08/2025 | 4:00 Atualização: 12/08/2025 | 18:11

Ações de frigoríficos – Marfrig (MRFG3), BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3) – ocupam 3 das 5 maiores valorizações acumuladas no ano na Bolsa. (Foto: Cesar Machado em Adobe Stock)
Ações de frigoríficos – Marfrig (MRFG3), BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3) – ocupam 3 das 5 maiores valorizações acumuladas no ano na Bolsa. (Foto: Cesar Machado em Adobe Stock)

A temporada de divulgação de resultados financeiros do segundo trimestre deste ano (2T25) do setor de frigoríficos começa nesta semana, com a JBS (JBSS3) divulgando seus números ao mercado nesta quarta-feira (13), seguida pela Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) na quinta-feira (14). Analistas afirmam que o mercado estará atento a indicadores-chave para avaliar o desempenho das empresas, com foco especial nas margens de lucro diante do aumento dos custos de insumos e logística.

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É que, segundo especialistas, a pressão inflacionária e a volatilidade nos preços de commodities como milho e soja devem afetar diretamente os resultados do setor. Esses insumos são importantes na cadeia produtiva das empresas, e a variação nos seus valores interfere no custo final da produção de carnes. Além disso, os analistas explicam que a diversificação geográfica das companhias será observada como um fator que pode ajudar a preservar receitas diante das turbulências comerciais.

JBS: perfil mais equilibrado

A JBS, com atuação consolidada em diferentes mercados internacionais, é apontada por Thiago Calestine, economista e sócio da Dom Investimentos, como uma das empresas com maior capacidade para absorver choques e aproveitar a demanda global por proteínas, que tem se mantido firme em regiões onde o consumo cresce. “A escala e a diversificação da JBS oferecem a ela um perfil mais equilibrado para a temporada, o que pode resultar em uma performance relativamente melhor”, diz.

Para a JBS, a XP Investimentos projeta um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 8,7 bilhões, representando uma queda de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior e 11% abaixo do consenso do mercado. O relatório da corretora afirma que as unidades de proteína processada de frango (PPC) e Austrália devem apresentar resultados fortes, graças aos preços elevados e condições favoráveis, enquanto o segmento de carne bovina nos Estados Unidos deve apresentar dificuldades com margens reduzidas devido à queda dos spreads.

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Rogério de Andrade, especialista em mercado internacional, calcula que, dentro da JBS, a divisão Seara deve ser abalada por causa do surto de gripe aviária no Brasil no 2T25, que levou à suspensão das exportações e à queda dos preços domésticos. “A operação brasileira da JBS deve se beneficiar da oferta de gado melhor do que o esperado, enquanto os negócios de suínos nos EUA podem apresentar margens menores, apesar da melhora nos custos da ração”, afirma.

O Itaú BBA projeta um segundo trimestre misto para a JBS, com um Ebitda consolidado de R$ 8,9 bilhões, 10,1% abaixo do mesmo período de 2024. O banco aponta o desempenho fraco das operações de carne bovina e suína nos Estados Unidos, que devem pressionar os resultados, enquanto o segmento de aves e a unidade Seara no Brasil devem amenizar as perdas. Já o Ebitda da operação bovina na América do Norte deve registrar margem de -2,5%. No segmento de suínos nos EUA, as margens também devem ficar pressionadas, estimadas em 7,9%, abaixo do intervalo histórico.

O Goldman Sachs, por outro lado, revisou para cima sua previsão trimestral de Ebitda consolidado para a JBS em 4%, após resultados positivos da Pilgrim’s, empresa do grupo. Apesar das perspectivas de baixa prolongada no ciclo da carne bovina apontadas pela concorrente Tyson, o banco acredita que a JBS já precifica uma recuperação mais lenta. O Goldman mantém a visão de que a JBS apresenta um dos perfis risco-retorno mais atraentes no mercado global de proteínas, negociada com desconto em relação à Tyson, o que reforça a atratividade das ações.

Marfrig: trimestre fraco, mas com melhora sequencial de margem

Para a Marfrig (MRFG3), a XP Investimentos projeta um trimestre fraco, embora acima dos pares do setor. A National Beef, nos Estados Unidos, deve apresentar melhora sequencial de margem, beneficiada pela temporada de churrasco atrasada, apesar do início lento do trimestre. Na América do Sul, analistas esperam compressão sequencial da margem, ainda que permaneça acima dos pares listados, com margens em território de dois dígitos. A receita líquida da companhia deve alcançar R$ 22,5 bilhões, alta de 14% na comparação anual, enquanto o Ebitda ajustado deve cair 34% na mesma base, chegando a R$ 538 milhões. Com a inclusão dos resultados da BRF, o Ebitda ajustado consolidado projetado é de R$ 2,9 bilhões, queda de 17% ano a ano.

O Goldman Sachs elevou em 10% sua previsão de Ebitda trimestral consolidado para a Marfrig, agora estimado em R$ 3 bilhões, atribuindo a maior parte da revisão positiva ao segmento de frango da BRF, que demonstrou maior resistência do que o esperado diante do surto temporário de gripe aviária. Nos Estados Unidos, a National Beef deve manter rentabilidade marginalmente positiva, com margem Ebitda de 0,5% no trimestre. A América do Sul, diz o banco, se beneficia do forte momento no segmento de carne bovina, com poder de precificação sustentando margens estáveis de dois dígitos.

Gripe aviária atrapalha resultado da BRF

Em relação à BRF, a XP projeta resultados aceitáveis, apesar do choque da gripe aviária no trimestre. O desempenho, conforme a corretora, deve ser sustentado principalmente pela demanda forte no Brasil, com crescimento de 6% nos volumes vendidos em relação ao trimestre anterior. A demanda interna compensou a queda nas exportações afetadas pela questão sanitária, embora o excesso de oferta tenha pressionado os preços para baixo.

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A XP diz que o custo dos produtos vendidos por quilo permaneceu estável, mas a receita internacional foi impactada negativamente pela gripe aviária, redução de volumes e valorização cambial, levando a um Ebitda ajustado projetado de R$ 2,3 bilhões, queda de 16% em relação ao trimestre anterior.

O Goldman Sachs atualizou seu modelo para a BRF, elevando em média 5% as estimativas de Ebitda para este ano até 2027, principalmente pelo desempenho do segmento de frango, atribuindo os ajustes a um impacto menos disruptivo da gripe aviária do que inicialmente previsto.

Recomendação para as ações

A JBS tem recebido atenção especial dos analistas após sua listagem nos Estados Unidos. Calestine, da Dom Investimentos, afirma que a expectativa é de que o valuation da companhia seja reclassificado, elevando o preço-alvo de R$ 48 para R$ 60 por ação. Ele diz que o múltiplo implícito de Ev/Ebitda (valor da empresa sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) é de 6,0 vezes para 2025 e considera a JBS como a principal escolha no setor. O Bradesco BBI também reforça essa visão.

A XP Investimentos mantém a recomendação de compra para a JBS, com preço-alvo de R$ 112,20 para o final de 2026. O Safra identifica a JBS como top pick do setor, com preço-alvo de R$ 112 para o BDR JBSS32 e US$ 19 para a ação classe A negociada na Bolsa de Nova York (Nyse), o que indica um potencial de alta de 41%.

No caso da BRF a previsão de preço-alvo permanece neutra, estável em R$ 23 por ação. A Genial também mantém recomendação neutra para a BRF, com preço-alvo de R$ 19,50. O Bank of America segue alinhado a essa visão, reiterando recomendação neutra e preço-alvo de R$ 26.

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Para a Marfrig (MRFG3), a Genial mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 26. O banco americano Bank of America reforça a classificação neutra para a empresa com preço-alvo também em R$ 26.

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