ETF GOLD11 se consolida como principal porta de entrada para investir em ouro na bolsa brasileira em 2025. (Foto: Adobe Stock)
O interesse dos investidores pelo ouro como ativo de proteção e diversificação ganhou força ao longo do primeiro semestre de 2025. Segundo levantamento da plataforma DataWise+, solução desenvolvida pela B3 em parceria com a Neoway, o destaque ficou para o GOLD11, um Exchange Traded Fund (ETF) lastreado no metal precioso, que sozinho já movimentou R$ 4 bilhões neste ano.
Entre os principais negociadores, os fundos de investimento lideraram, com volume de R$ 1,7 bilhão no período. Na sequência, apareceram os investidores estrangeiros, que movimentaram R$ 934 milhões, enquanto o varejo também mostrou maior apetite pela commodity, alcançando R$ 882 milhões em negociações.
Além disso, os BDRs de ETFs internacionais relacionados ao ouro somaram R$ 955 milhões no semestre, reforçando a diversificação de alternativas para exposição ao ativo.
Para a B3, o fortalecimento desse mercado é reflexo do interesse crescente por ativos de proteção.
O investidor encontra diferentes alternativas para acessar o ouro sem precisar adquirir o metal físico. Entre as principais opções estão:
Futuro de Ouro (GLD)
Lançado em 21 de julho, é o produto mais recente do segmento. Inspirado nos minicontratos, possui liquidação exclusivamente financeira e cada contrato equivale a 1 onça troy de ouro (cerca de 31,1 gramas), o que amplia a acessibilidade para o varejo.
ETFs de Ouro (GOLD11/GLDX11)
Os mais líquidos da bolsa, replicam o desempenho do preço do ouro e podem ser negociados como ações. O GOLD11, inclusive, é hoje a principal porta de entrada para esse mercado.
Permitem ao investidor brasileiro comprar, em reais e diretamente na B3, cotas dos maiores ETFs de ouro do mundo, garantindo exposição internacional sem a necessidade de remessas para o exterior.