• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Educação Financeira

Tesouro Renda+ 2065 ou Bolsa. Qual investimento ganha mais com a taxa de juros em 15%?

Apostar na marcação a mercado em títulos de renda fixa ultralongos pode gerar retorno exponencial

Por Leo Guimarães

02/09/2025 | 3:00 Atualização: 02/09/2025 | 12:40

Título Renda + 2065 vence em 40 anos e está pagando taxa excepcional. É preciso entender os riscos  Foto: AdobeStock
Título Renda + 2065 vence em 40 anos e está pagando taxa excepcional. É preciso entender os riscos Foto: AdobeStock

O mercado projeta o início do ciclo de cortes da Selic apenas para o fim de 2025 ou começo de 2026. Embora a Bolsa possa se beneficiar desse movimento, títulos de renda ultralongos — como o Tesouro Renda+ 2065 — tendem a capturar ganhos ainda mais expressivos com a queda dos juros. A estratégia de apostar na marcação a mercado desse papel pode gerar retornos relevantes, em alguns cenários até superiores aos de carteiras bem estruturadas de ações.

Leia mais:
  • IPCA+ paga 7,5% de ganho real em rara janela que está perto do fim, dizem especialistas; veja como investir
  • Setor de celulose decepciona nos dividendos mesmo com caixa forte; entenda o cenário para Klabin, Suzano e Irani
  • Inadimplência nas alturas afeta bancos, fundos e investidores na Bolsa; BB despenca com calotes no agro
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“O ponto não é excluir a renda variável, mas considerar que a volatilidade dos títulos longos pode proporcionar ganhos capazes de superar portfólios muito bem montados”, afirma o analista Rafael Zattar, entusiasta do Renda+ 2065, o título público mais longo disponível no mercado, com vencimento em 40 anos. O papel paga a inflação (IPCA) acrescida dos juros contratados e, no vencimento, inicia o pagamento de uma renda mensal vitalícia por 20 anos ao investidor.

A animação do profissional deriva do fato de que esse título paga hoje uma taxa excepcional de IPCA + 7,15%, uma taxa real fora do comum para contratar por décadas. “Na pior das hipóteses, se o cenário não se concretizar (os juros caírem), é uma herança garantida”, diz Zattar. Na sua visão, títulos com vencimentos mais curtos também devem fazer parte da carteira, na estratégia de carregá-los até o vencimento, usando os ultralongos para marcação a mercado, que é a reavaliação diária do preço de um título conforme as oscilações das taxas de juros de mercado.

Potencial de ganho de títulos longos

Rafael Winalda, analista de renda fixa do Banco Inter, concorda que há oportunidades, mas faz ressalvas. O IPCA+ 2050, um pouco menos longo, pagava, na semana passada, na casa do IPCA +7,10%. Segundo suas contas, se a taxa cair para IPCA+6 em dois anos, a rentabilidade bruta seria de quase 87%. Ele alerta, no entanto, que não é uma estratégia para todos. “O investidor precisa entender que os juros podem ir contra, e se precisar de liquidez no meio do caminho pode sofrer marcação negativa”.

Publicidade

Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Zattar concorda que esse tipo de operação deve ter limite. Para ele, a alocação em ultralongos não deve passar de 10% do portfólio, percentual que deve ser reduzido conforme a idade mais avançada do investidor e patrimônios maiores, casos em que o investidor deve se resguardar de riscos maiores.

A simulação ajuda a dimensionar o potencial de um título ultralongo como o Renda+ 2065. Se a parte prefixada desse título cai dos atuais 7,15% para 3% em cinco anos, por exemplo, o retorno pode chegar a 618%, num cenário de inflação a 5%. Isso transformaria R$ 100 mil em R$ 718 mil.  Numa queda para 4%, o ganho seria de 412%. Caindo para um IPCA + 5%, seriam 266% de lucro. As projeções são do próprio analista.

Por outro lado, se os juros subirem, a perda viria numa mesma magnitude. Portanto, quem pensa num título longo pensando no potencial de ganho no curto prazo, tem que estar bem convencido de que a economia brasileira vai melhorar nos próximos anos.

Diferença da volatidade da Bolsa para títulos longos

A lógica, aliás, não difere muito das ações, que também se desvalorizam em cenários adversos. Mas o analista da Hike Capital, Leonardo Andreoli, chama atenção para as diferenças entre a renda fixa de longo prazo e a Bolsa. Ele lembra que os títulos têm retorno limitado ao cupom real contratado, por isso é possível mensurar o ganho ou perda de acordo com a variação das taxas.

Já as ações, além de se beneficiarem com a queda dos juros, não têm teto de valorização. “Uma empresa sólida pode expandir margens, aumentar dividendos e multiplicar de valor no longo prazo. Essa assimetria é maior na Bolsa”, defende.

Publicidade

Para Zattar, identificar as tais ‘boas empresas’ para investir, no entanto, é o grande problema. “Se perguntarmos a dez analistas quais são as 10 melhores companhias, teremos dez listas diferentes”, observa. Para ele, seria mais fácil capturar o ganho da duration do Tesouro 2065 do que selecionar papéis vencedores ao longo das próximas décadas. Duration é a medida que mostra em quanto tempo, em média, o investidor recupera o valor aplicado em um título, refletindo sua sensibilidade aos juros.

Por outro lado,  a tarefa de encontrar boas empresas também não é impossível. Andreoli destaca que companhias sólidas como grandes bancos, seguradoras e elétricas têm histórico de ROEs (retorno sobre o patrimônio) de 15% a 20%, alta geração de caixa e dividendos consistentes, além de potencial de valorização se o prêmio de risco do Brasil melhorar.

Na visão de Matheus Amaral, especialista em renda variável do Banco Inter, há um componente de assimetria a favor da Bolsa, com os múltiplos atuais abaixo da média dos últimos dez anos. O nível de ganho, no entanto, não pode ser mensurado. “A Bolsa tem inúmeras variáveis”, diz. Ainda assim, setores como varejo, imobiliário e bancos tendem a destravar num ciclo de queda da Selic, observa.

Quando a Bolsa é mais segura que a renda fixa

Uma forma de capturar o potencial de valorização da Bolsa é investir por meio de fundos de ações bem geridos. Casas como Real Investor, Charles River e Tarpon Capital figuram entre as opções que já entregaram retornos acima do Ibovespa — ainda que seja importante lembrar que performance passada não garante resultados futuros.

Para João Piccioni, da Empiricus Asset, a Bolsa se mostra mais razoável do que alguns papéis do Tesouro. Segundo ele, apostar em um título 2065 exige “um otimismo quase cego” de que a economia brasileira terá êxito contínuo pelos próximos 30 anos. “Na Bolsa, acredito que veremos novas empresas entrando no Ibovespa e entregando retornos acima da média. Esse risco me parece mais razoável do que travar um título tão longo”, argumenta.

Publicidade

Na mesma linha, Laís Costa, também da Empiricus, aponta outro contraponto em favor das ações. Ela destaca que, com a curva de juros invertida, os títulos de renda fixa mais longos não oferecem prêmio adicional em relação aos de prazos curtos. “O risco de longo prazo é basicamente fisca, e o mercado não está pagando por ele. Eu prefiro duration mais curta”, afirma.

Alternativas mais seguras na diversificação

Títulos com prazos intermediários, como o IPCA+ 2029, oferecem hoje taxas reais em torno de 7,5% ao ano, sem expor o investidor ao risco fiscal prolongado. Nesse cenário, Andreoli, da Hike Capital, aponta que alocações em crédito privado — como FIC FIDCs (Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e fundos de debêntures incentivadas — conseguem entregar retornos acima do CDI, , com baixa volatilidade e vantagens tributárias. “Só em momentos excepcionais, como prefixados pagando acima de 16% ou 17% ao ano, é que vale a pena travar um retorno por muito tempo”, ressalta.

No fim das contas, a exposição ao risco para buscar maior remuneração na carteira depende do perfil de cada investidor. O que deve prevalecer em qualquer estratégia, porém, é a diversificação. Como lembra Rafael Winalda, uma carteira equilibrada não se apoia em uma única aposta, mas em diferentes frentes: renda fixa curta, intermediária e longa, além de Bolsa e ativos internacionais.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Bolsa de valores
  • Conteúdo E-Investidor
  • Marcação a mercado
  • Renda fixa
  • Selic
  • Tesouro Renda+ 2065
Cotações
18/10/2025 20h16 (delay 15min)
Câmbio
18/10/2025 20h16 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Dinheiro de aposentados do Rio foi usado para financiar o Banco Master, diz tribunal

  • 2

    O elo mais fraco do mercado: por que o investidor minoritário segue sem proteção no Brasil?

  • 3

    Justiça nega pedido de Tanure para barrar venda da Emae para Sabesp (SBSP3)

  • 4

    Consórcios além da contemplação: como brasileiros usam cotas para antecipar crédito e driblar juros

  • 5

    Guerra comercial entre EUA e China cria efeito “duplo” para o Brasil: veja onde investir

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Timemania: veja os times de futebol do RJ que você pode apostar
Logo E-Investidor
Timemania: veja os times de futebol do RJ que você pode apostar
Imagem principal sobre o Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na Enricou?
Logo E-Investidor
Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na Enricou?
Imagem principal sobre o Quem recebe Bolsa Família tem direito ao Gás do Povo? Entenda
Logo E-Investidor
Quem recebe Bolsa Família tem direito ao Gás do Povo? Entenda
Imagem principal sobre o Desligar esses aparelhos pode fazer a diferença na sua conta de luz
Logo E-Investidor
Desligar esses aparelhos pode fazer a diferença na sua conta de luz
Imagem principal sobre o Novo modelo de crédito imobiliário: como medida facilita a compra da casa própria?
Logo E-Investidor
Novo modelo de crédito imobiliário: como medida facilita a compra da casa própria?
Imagem principal sobre o Por que o INSS suspendeu programa de redução de fila? Entenda
Logo E-Investidor
Por que o INSS suspendeu programa de redução de fila? Entenda
Imagem principal sobre o FGTS: dá para usar o benefício no novo modelo de crédito para comprar a casa própria?
Logo E-Investidor
FGTS: dá para usar o benefício no novo modelo de crédito para comprar a casa própria?
Imagem principal sobre o Como se organizar para o Imposto de Renda de 2026?
Logo E-Investidor
Como se organizar para o Imposto de Renda de 2026?
Últimas: Educação Financeira
Consórcios além da contemplação: como brasileiros usam cotas para antecipar crédito e driblar juros
Educação Financeira
Consórcios além da contemplação: como brasileiros usam cotas para antecipar crédito e driblar juros

Entenda como o mercado secundário de consórcios pode possibilitar oportunidades de lucro no curto prazo

18/10/2025 | 05h30 | Por Camilly Rosaboni
Quem é o novo milionário vencedor da Copa BTG Trader; veja as táticas usadas por ele no mundo dos investimentos
Educação Financeira
Quem é o novo milionário vencedor da Copa BTG Trader; veja as táticas usadas por ele no mundo dos investimentos

De vida simples, metalúrgico começou a investir em 2020 e desde então vem aprendendo diariamente sobre o mercado

17/10/2025 | 19h27 | Por Bruno Andrade
“Educação previdenciária é para todas as gerações”, diz Devanir Silva, diretor-presidente da Abrapp
Educação Financeira
“Educação previdenciária é para todas as gerações”, diz Devanir Silva, diretor-presidente da Abrapp

Para o executivo, existe uma visão do curto prazo de que a previdência não é necessária, principalmente entre jovens

16/10/2025 | 12h11 | Por Camilly Rosaboni
Sócio-torcedor do Red Bull Bragantino: confira os benefícios e planos para acompanhar o clube de perto
Educação Financeira
Sócio-torcedor do Red Bull Bragantino: confira os benefícios e planos para acompanhar o clube de perto

O programa Asas se diferencia pela estratégia de check-in livre em vez de descontos tradicionais em ingressos

16/10/2025 | 08h30 | Por Raphael Leites

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador