

A queda expressiva de 60% no lucro líquido do Banco do Brasil (BBAS3) gerou preocupações entre investidores e analistas do mercado financeiro.
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A queda expressiva de 60% no lucro líquido do Banco do Brasil (BBAS3) gerou preocupações entre investidores e analistas do mercado financeiro.
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Apesar do impacto negativo, Beatriz Aguilar, especialista em investimentos e criadora do canal Papo de Bolsa, continua enxergando valor nos papéis do banco. Segundo ela, o momento atual é delicado, mas não representa algo sem precedentes.
Conforme o E-Investidor, Aguilar considera que as ações do Banco do Brasil estão sendo negociadas a preços muito atrativos, principalmente para quem investe com foco no longo prazo. Com base em ciclos anteriores, ela acredita que o banco tem histórico de resiliência.
“Minha visão é de compra para o investidor que tem horizonte de longo prazo. O banco já atravessou ciclos difíceis e quando normalizou sua operação, entregou bons retornos aos acionistas.”
Apesar do otimismo, Beatriz alerta para um cenário ainda pressionado nos próximos trimestres.
A projeção de lucro para 2025 está entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões, refletindo os efeitos da inadimplência, que segue em níveis elevados e pode demorar a voltar ao padrão histórico. A recuperação da rentabilidade deve ser lenta, com possível retomada apenas a partir de 2026.
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Além dos desafios internos, a analista destaca que fatores externos também podem afetar a performance das ações.
Decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e temas como a Lei Magnitsky podem influenciar diretamente o desempenho do mercado, trazendo volatilidade e, ao mesmo tempo, pontos de entrada interessantes para investidores atentos e que pretendem investir no futuro.
Mesmo diante das incertezas, Aguilar reforça que momentos de queda nos papéis não devem ser vistos apenas como ameaça, ela diz que “O cenário de recuperação será gradual, mas quedas adicionais podem oferecer oportunidades para investidores pacientes”, afirma.
No fim, a decisão de investir depende do perfil e da estratégia de cada investidor. Para quem tem paciência e foco no longo prazo, o Banco do Brasil ainda pode ser uma aposta sólida.
Colaborou: Giovana Sedano.
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