

Hoje (28), as ações da Oi (OIBR3) fecharam em forte queda de 13,33%, cotadas a R$ 0,52, em um movimento que refletiu tanto o adiamento da divulgação de resultados quanto a expectativa em torno da proposta de grupamento de ações.
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Hoje (28), as ações da Oi (OIBR3) fecharam em forte queda de 13,33%, cotadas a R$ 0,52, em um movimento que refletiu tanto o adiamento da divulgação de resultados quanto a expectativa em torno da proposta de grupamento de ações.
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Em comunicado, a Oi informou que seu conselho de administração aprovou a submissão de proposta de grupamento da totalidade das ações ordinárias e preferenciais à Assembleia Geral Extraordinária (AGE), marcada para 29 de setembro.
A medida, segundo a empresa, busca:
Ajustar a cotação dos papéis a um valor igual ou superior a R$ 1,00 por ação, ampliar o interesse de investidores institucionais e recompor a liquidez por meio da recolocação em bolsa das ações resultantes de frações detidas por acionistas inativos.
A proposta prevê a conversão de cada lote de 25 ações, ordinárias ou preferenciais, em uma única ação da mesma espécie.
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Caso seja aprovada, o capital social da Oi (OIBR3), hoje dividido em 330,1 milhões de papéis, passará a ser composto por 13,1 milhões de ações, sendo 13,08 milhões ordinárias e 56,5 mil preferenciais. Todas permanecerão nominativas e sem valor nominal.
No caso das American Depositary Shares (ADSs), a companhia explicou que as unidades representativas das ações ordinárias não passarão por grupamento, mas terão a paridade ajustada, de forma que cada ação local corresponda a cinco ADSs ON.
Já as ações preferenciais seguirão o mesmo modelo de grupamento adotado no Brasil, também equivalendo a cinco ADSs PN.
Se aprovada em assembleia, a mudança dará aos acionistas um prazo de pelo menos 30 dias para ajustar suas posições em múltiplos de 25 ações por espécie, por meio de negociações na B3.
A partir do primeiro pregão subsequente ao encerramento desse período, os papéis já serão negociados na forma grupada.
Paralelamente, a empresa também anunciou um novo adiamento na divulgação de seus resultados do segundo trimestre.
O balanço, inicialmente previsto para 14 de agosto, foi transferido para este dia 28 e, agora, para 4 de setembro. A Oi explicou:
O primeiro adiamento decorreu, principalmente, de eventos relacionados ao pedido de aditamento do plano de recuperação judicial, o que demandou prazo adicional para a divulgação do Formulário de Informações Trimestrais referente a 30 de junho de 2025.
Apesar do atraso, a companhia afirmou que o trabalho de elaboração do balanço do período “já foi finalizado” e que “os procedimentos de auditoria foram substancialmente concluídos”.
Com a sucessão de adiamentos e a expectativa em torno da AGE, as ações da Oi (OIBR3) chegaram a recuar mais de 13% ao longo da manhã, liderando as perdas do mercado.
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*Com informações do Broadcast
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