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Investimentos

Petrobras (PETR4) ainda vai calar o mercado com dividendos ou está prestes a repetir o tropeço do BBAS3?

Exploração na Margem Equatorial pode mudar o jogo: mais investimentos no curto prazo, menos dividendos na mesa?

Por Katherine Rivas
Editado por Geovana Pagel

10/09/2025 | 3:00 Atualização: 10/09/2025 | 0:06

Fachada da Petrobras (PETR4) (Foto: Adobe Stock)
Fachada da Petrobras (PETR4) (Foto: Adobe Stock)

O contraste entre Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3) chama atenção entre investidores. “O investidor de Petrobras está dormindo mais tranquilo que o investidor de Banco do Brasil”. A frase, dita por um investidor em uma comunidade de renda passiva, hoje faz sentido ao comparar a rentabilidade e as perspectivas das estatais.

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  • Cilada ou oportunidade: já passou o pior da crise do Banco do Brasil ou ainda vem surpresa?

Enquanto o Banco do Brasil enfrenta um cenário desafiador que reduziu o pagamento de dividendos, a Petrobras mantém distribuição consistente, com proventos de dois dígitos mesmo em um ambiente de petróleo mais barato. A companhia também conta com uma possível alternativa para sustentar receitas a partir de 2030: a exploração da Margem Equatorial, que pode prolongar sua capacidade de remunerar acionistas por mais alguns anos.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou recentemente: “Quem apostar contra a Petrobras vai perder dinheiro”. A declaração reflete o discurso mais assertivo que tem se consolidado entre estatais. Para avaliar se a frase encontra respaldo na realidade ou se trata apenas de retórica, o E-Investidor ouviu analistas sobre as perspectivas da companhia para os próximos meses.

Perspectiva para o petróleo e impacto nos dividendos

É consenso no mercado que o preço do brent seguirá modesto nos próximos meses, o que inviabiliza dividendos extraordinários da Petrobras.

Para Gustavo Poladian, sócio e analista da Meraki Capital, a média esperada é de US$ 68 o barril em 2025 e US$ 65 em 2026. O aumento da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de países fora do grupo, acima de 1 milhão de barris/dia em 2025, deve gerar sobreoferta em um período de menor demanda.

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“Embora os estoques da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Ocde) estejam baixos, os estoques em água e em países fora da Ocde têm crescido, o que pressiona os preços da commodity para baixo”, explica.

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Assim, em 2025 apenas dividendos ordinários seriam possíveis, já que os proventos regulares superam a geração de caixa e podem elevar a alavancagem da Petrobras.

Ruy Hungria, analista da Empiricus, também vê pressão baixista vinda da desaceleração da economia global e maior produção da Opep. Para ele, o brent deve se manter perto de US$ 60, próximo ao custo dos produtores marginais.

“Se o petróleo continuar abaixo de US$ 70, a probabilidade de dividendos extraordinários é pequena. Isso tem ocorrido em boa parte do tempo após o Dia da Libertação de Trump”, diz. Hungria não enxerga forte recuperação da commodity até dezembro.

Vitor Sousa, analista de petróleo da Genial, reforça que só haveria espaço para dividendos extraordinários se o brent ficasse em média acima de US$ 70 ou US$ 75. “A própria gestão da Petrobras já sinalizou que não deve ter espaço para proventos extraordinários neste ano”, afirma.

Margem Equatorial, caixa e dividendos

A produção do pré-sal deve começar a declinar entre 2032 e 2035, e a Petrobras precisa de novas reservas de petróleo. A Margem Equatorial — região que inclui os estados de Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, com destaque para a Bacia Foz do Amazonas — surge como solução para prolongar a longevidade da empresa.

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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já negou licenças em anos passados, mas recentemente a Petrobras realizou testes de perfuração e aguarda resultados ainda em setembro. Embora haja otimismo do mercado, só com a liberação da licença pelo Ibama a campanha exploratória poderá avançar.

Mas se engana quem pensa que os efeitos no caixa  e nos  dividendos são imediatos. Segundo Sousa, da Genial, mesmo com liberação, levaria 5 a 6 anos até o primeiro volume comercial de petróleo. No curto prazo, o efeito pode ser oposto: mais investimentos e possível redução dos dividendos regulares nos próximos dois anos.

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“O mercado não vai interpretar essa redução dos proventos como algo ruim, porque faz parte do negócio e é em nome de um bem maior no longo prazo”, explica.

Regis Chinchila, head de research da Terra Investimentos, projeta impacto no caixa em 7 a 10 anos, após perfuração, avaliação de viabilidade e investimentos pesados em produção.

Para ele, no curto prazo, a licença teria efeito apenas simbólico: “Não haverá efeito imediato no caixa ou dividendos. Mas a aprovação reforçaria a narrativa de que a Petrobras está preparada além do pré-sal, o que pode gerar reprecificação positiva das ações. Mas em dividendos nada muda agora”.

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Para Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, a relevância da Margem Equatorial está em expandir reservas “dentro do quintal de casa”, em região conhecida pela Petrobras, o que é mais simples do que explorar em outros países e geografias.

“Não há dúvidas de que a Margem Equatorial pode mudar o jogo para a Petrobras, mas falar de dividendos ainda é cedo, porque até a companhia achar um hidrocarboneto e declarar comercialidade podem passar 7 anos”, comenta. Estudos apontam que a área pode garantir  uma produção de mais de 1 milhão de barris/dia.

Investimentos além do pré-sal

A Petrobras tem sinalizado interesse em diversificar receitas para etanol, gás de botijão (GLP), distribuição, fertilizantes e energia renovável, o que preocupa o mercado.

Para Jayme Simão, sócio-fundador do Hub do Investidor, essa estratégia de diversificação em outros setores é pouco construtiva e já se provou errada no histórico da empresa, principalmente em governos de esquerda.

“A força da companhia está na exploração do petróleo, e outras frentes não refletem a mesma competência técnica”, avalia.

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Na mesma linha, Poladian, da Meraki, vê exploração e produção como os segmentos mais rentáveis, e considera improvável que a Petrobras faça grandes desembolsos nestes novos setores em 2025. “Os processos de análise para aquisição ou venda de ativos costumam ser longos. No governo anterior, por exemplo, as vendas de ativos demoraram pelo menos um ano até decisão final”, diz.

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Segundo Poladian, o etanol parece ser a prioridade, mas com posição minoritária em eventual aquisição. Já o GLP, ou gás de botijão, ainda está em fase inicial de estudos e sem alvos definidos, com viés político por alinhamento ao programa Gás para Todos. Poladian não enxerga movimentos concretos no GLP antes das eleições.

Quanto tempo dura a política de dividendos atual?

Com possíveis novos investimentos da Margem Equatorial e o cenário baixista do petróleo, investidores se perguntam até quando será sustentável a política atual de dividendos da Petrobras, que prevê distribuir 45% do fluxo de caixa operacional (FCO) menos o capex (investimentos na empresa).

Estudo do Bradesco BBI estima duração de 3 a 6 anos se o brent permanecer perto de US$ 60. Caso caia a US$ 55 ou menos, o prazo da política de proventos recuaria para 1 a 2 anos. O BBI também alerta para aquisições nos próximos 6 a 12 meses e vê risco adicional caso a Petrobras avance em segmentos como etanol, o que poderia comprometer a eficiência e dividendos mínimos da companhia.

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Analistas consultados pela reportagem projetam manutenção entre 2 e 5 anos da política de dividendos atual, dependendo do aumento de investimentos que vai demandar a Margem Equatorial.

“Com o brent nos níveis atuais e sem grandes mudanças no capex ou endividamento, a Petrobras ainda deve manter dividendos próximos a dois dígitos por um período. A política de proventos segue sustentável neste cenário, com espaço para continuidade no médio prazo”, afirma Simão, do Hub do Investidor.

Quem apostar contra PETR4 perde mesmo?


Embora muitos analistas considerem desnecessária e reativa a fala da CEO de que “quem apostar contra a Petrobras vai perder dinheiro”, o mercado concorda que a companhia ainda tem fundamentos sólidos para investidores de dividendos. A ação segue barata, negociada abaixo de 4 vezes o múltiplo EV/Ebitda.

A maioria vê espaço para valorização e dividend yield de até 13% nos próximos 12 meses, com pagamentos regulares. Veja na tabela.

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Já a Genial Investimentos prefere outra petroleira e destaca a Prio (PRIO3) como alternativa para 2026. Segundo Sousa, a empresa tem potencial de valorização e pode pagar até 20% em dividendos, com novos campos integrando a produção. Ele acredita que o mercado ainda não enxergou o potencial  deste ativo e pode se surpreender.

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