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Educação Financeira

Lei Magnitsky provoca efeito manada: saiba como investir no exterior em meio à tensão política

Instabilidade política e impulsos emocionais aceleram a fuga de capital para fora do Brasil

Por Geovana Cleni Pagel

09/09/2025 | 3:00 Atualização: 08/09/2025 | 19:08

Medo de sanções americanas faz investidor brasileiro buscar mercado externo. Foto: AdobeStock
Medo de sanções americanas faz investidor brasileiro buscar mercado externo. Foto: AdobeStock

À medida que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro avança no Supremo Tribunal Federal (STF), a tensão política entre Brasil e Estados Unidos parece se intensificar, em meio a notícias que elevam as incertezas dos investidores no rastro da Lei Magnitsky. Esse cenário tem estimulado a busca por diversificação e proteção no exterior, com a dolarização de parte do patrimônio.

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Plataformas que conectam brasileiros ao mercado global confirmam que o movimento vem crescendo. Na Avenue, por exemplo, a captação chegou a quase R$ 3 bilhões nos últimos meses, um aumento de 50% em relação ao ano anterior. O diretor de negócios da plataforma de investimentos internacionais, André Algranti, diz que o fluxo de clientes se intensificou a partir do aumento do IOF em maio. “Deu uma assustada”, diz.

  • Leia mais: Por que investidores brasileiros estão trocando CDBs por Treasuries?

O executivo explica que a procura do investidor brasileiro pelo mercado externo tem duas vertentes. A primeira é estrutural, gradual e mais lenta: a busca saudável por proteção de parte do patrimônio em moeda forte. A ela se soma um fator emocional, que acelera a dinâmica. “A turbulência interna, combinada com um câmbio mais favorável, criou uma tempestade perfeita”, afirma Algranti. No início do ano, o dólar chegou a R$ 6,30 e, atualmente, está na casa dos R$ 5,45.

Mauricio Garret, chefe da mesa de operações internacionais do Inter, confirma que o movimento ganhou força em 2025. “A instabilidade política e econômica doméstica tem levado investidores a buscar alternativas mais seguras fora do País”, afirma.

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Na OZ Corretora de Câmbio, o CEO Rodrigo Xavier reforça que o gatilho foi o aumento do IOF sobre remessas. Desde então, o fluxo de clientes na casa cresceu 30%. “O temor é racional, não só do pequeno investidor, mas do mercado como um todo.”

Temor que vem de dentro e de fora

Em maio, o governo elevou a alíquota do IOF para 3,5% em operações de câmbio, cartões internacionais e empréstimos de curto prazo, e 5% em aportes na previdência privada VGBL acima de R$ 300 mil. O Congresso derrubou o decreto em junho, mas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, restaurou a decisão em julho.

Moraes é o pivô da crise envolvendo as ameaças do governo americano através da Lei Magnitsky, que sanciona as finanças de pessoas envolvidas em violações de direitos humanos. Uma legislação que pode atingir entidades que facilitem ações de indivíduos já punidos. E é aí que mora o temor dos investidores.

O ministro do STF, Flávio Dino, elevou a temperatura ao externar que leis estrangeiras não têm validade no Brasil, numa referência à Magnitsky. Isso cria conflito para bancos, que ficam entre seguir decisões do STF ou regras internacionais, elevando a incerteza jurídica das operações.

Notícias de que o Banco do Brasil (BBAS3) estaria no alvo de Trump vêm derrubando as cotações do banco na Bolsa. Além disso, o governo dos Estados Unidos notificou bancos brasileiros para verificar o cumprimento da decisão.

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Jeferson Carvalho, professor de finanças da Estácio, não acredita numa escalada sistêmica e traça um paralelo com o caso do BNP Paribas, que recebeu multa bilionária por desrespeitar regras internacionais. Na visão dele, os bancos vão preferir enfrentar processos locais do que perder acesso ao mercado internacional. “As instituições financeiras vão preferir seguir a Lei Magnitsky do que o Código de Defesa do Consumidor”, ressalta.

Psicologia do investidor: impulso e efeito manada

Esse cenário de incerteza, no entanto, tem efeito psicológico sobre os investidores e pode contribuir com o chamado comportamento de manada. “As notícias alimentam um ciclo de apreensão que leva o investidor a buscar confirmações do seu medo”, explica Jeferson Carvalho.

A psicóloga especialista em finanças comportamentais Vera Rita Mello Ferreira reforça a análise ao lembrar que as decisões financeiras são, em grande parte, guiadas pelas emoções. “Somos movidos por impulsos. A racionalidade aparece em poucos momentos, e mesmo assim é limitada”, diz.

Ela explica que a imitação social, base do aprendizado humano, leva ao comportamento de manada e que notícias e boatos amplificam esse efeito, como ocorreu recentemente com rumores sobre o Banco do Brasil.

Nestes momentos o melhor é tentar manter a cautela, principalmente agora que o dólar, apesar da crise, está em patamar favorável para quem pretende diversificar a geografia de aplicações financeiras. “A pessoa deve fazer isso aos poucos, sem agir por impulso“, diz.

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