(Estadão Conteúdo) – O dólar renovou máxima a R$ 5,6492 (+1,35%) no mercado à vista há pouco. A economista Carla Argenta, da CM capital Markets, diz que há uma série de indicadores que impactam na alta do dólar no exterior e aqui, como a inflação mais alta na China e o IPCA no Brasil, que apesar ter vindo abaixo do piso das projeções do mercado, ainda é bem elevada.
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Há pouco, nos EUA, saíram dados de estoques no atacado melhores que o esperado também, reforçando apostas em inflação e alta de juros antes do esperado.
Além disso, Argenta afirma que o dólar é pressionado hoje, mas deve mostrar ainda muita volatilidade em meio à “guerra” entre o Palácio do Planalto e o Congresso em relação ao Orçamento de 2021, que deve continuar fazendo mais barulho no câmbio no curto prazo do que os dados econômicos propriamente ditos.
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Para ela, a perspectiva de abertura da CPI da covid-19 está no radar, mas fica em segundo plano, pela reação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que criticou a decisão do ministro do STF antes de acatá-la e de afirmar que a comissão será instalada na próxima semana. “Pela reação de Pacheco, a percepção é de que o processo de investigação pode não gerar grandes danos ao presidente da República, podendo ficar limitada à área de saúde”, comenta.
